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"Gosto da parada porque é um discurso político. Reivindicamos direitos civis que são negados por causa da nossa opção sexual. Gays não são diferentes. Beijam muito, transam muito e trocam muito de parceiros. É a nossa liberdade. É uma busca desenfreada pelo homem ideal", acrescentou.

Na hora da paquera, Jean é prático e age por conta própria. "'Ataco' muito mais do que sou 'atacado'. Vou sempre atrás do que quero. Não tenho medo de levar um não na cara. Já levei diversos foras."

A fama que conquistou no BBB5, no entanto, impediu que seus ex-namorados conquistados depois do programa global assumissem a relação publicamente. "É complicado sim. Jamais posaria com meu namorado na capa da revista Caras, por exemplo. Mas não teria problemas em apresentá-lo para a imprensa. Eles tiveram medo."

Sobre o fato de ter se tornado referência para os homossexuais, Jean é conciso. "Não sou um gay militante. Minha militância é a minha própria existência, caráter e comportamento", afirma.

"Sei que tenho visibilidade. É uma responsabilidade muito grande. Sou muito cobrado para estar em todos os eventos e paradas. Mas sou low profile. Escolho onde quero estar. Não faço voto de gay."

Jean virou o centro das atenções do público quando disse, ao vivo, no BBB5, que achava estar sendo vítima do preconceito de outros participantes pelo fato de ser homossexual. "Tenho muito orgulho de ser gay, mas isso não faz de mim uma pessoa melhor e especial. Todo mundo tem defeitos e qualidades. Existem gays péssimos."