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Madri celebra nesta quarta-feira o Dia Internacional do Orgulho Gay, Lésbico, Bissexual e Transexual, marcado este ano pelo primeiro aniversário da lei do casamento entre casais de mesmo sexo, mas também por novas reivindicações.
As festas, que começaram na sexta-feira passada com duração até domingo, já incluem o tradicional desfile de 1º de julho como ato central no centro da capital espanhola, e se celebram sob o lema "Pela diversidade; Todas as famílias importam", escolhido em clara alusão ao V Encontro Mundial das Famílias (EMF), que a Igreja Católica realizará em Valência, no início de julho, e que contará com a presença, nos dias 8 e 9, do Papa Bento XVI.
"Vamos sair às ruas para dizer que somos famílias como as outras e que temos os mesmos direitos", afirmou Beatriz Gimeno, presidente da Federação Estatal de Lésbicas, Gays e Transexuais (FELGT), ao apresentar o programa.
O bairro madrilenho de Chueca (centro), local de residência e um símbolo para os coletivos de gays, lésbicas, transexuais e bissexuais, sedia grande parte das celebrações com vários grupos de música, atuações, exposições e outros atos em suas ruas e praças.
O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, no poder) se somou às celebrações com um manifesto no qual se compromete a "continuar avançando na plena equiparação de direitos", impulsionando o consenso para que "os processos transexualizadores sejam assumidos pela saúde pública" e lutando contra "a homofobia e a transfobia", destacou o texto publicado nesta quarta-feira.
Por iniciativa do governo socialista de José Luis Rodríguez Zapatero, o Parlamento espanhol aprovou em 30 de junho de 2005 a lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo, que entrou em vigor em 4 de julho daquele ano.
No início deste mês, o governo aprovou um projeto de Lei de Identidade de Gênero que entrará em vigor antes do ano e beneficiará os transexuais, pois permitirá a eles mudar sua identidade sexual sem necessidade de intervenção cirúrgica.
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