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Promotoria teme que países aceitem "hospedar" Jacko |
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Michael Jackson é inocente?
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A promotoria no caso contra Michael Jackson se opõe ao pedido de redução de sua fiança de US$ 3 milhões, sob o argumento de que o cantor poderia estar planejando fugir do país.
De acordo com uma petição obtida neste domingo por advogados dos meios de comunicação, o escritório do promotor do distrito Tom Sneddon disse que Jackson requer uma fiança de pelo menos US$ 3 milhões devido a sua imensa riqueza. Isto é para assegurar que ele compareça diante do tribunal para falar das acusações de abuso sexual contra um menor.
"A tentação de fugir deve ser forte para uma pessoa nas circunstâncias do acusado", diz em resposta da promotoria à petição da defesa. "Supor o contrário seria pestanejar diante da realidade".
O advogado de Jackson, Thomas Mesereau Jr., não contestou imediatamente as chamadas que lhe fizeram neste domingo. Os outros advogados defensores, Robert Sanger e Steve Cochran, também não puderam ser localizados imediatamente para comentar o assunto.
A resposta da promotoria, escrita pelo assistente da promotoria Gerald McFranklin, indicava a possibilidade de que Jackson vivesse como um "fugitivo milionário" pelo resto de sua vida em vez de enfrentar uma prisão perpétua na Califórnia.
O documento incluiu uma nota que fazia referência ao caso de Andrew Luster, herdeiro da fortuna da Max Fator, que fugiu do México durante o processo por violação e sob o qual "pesa a fiança de US$ 1 milhão", que lhe foi imposto. Posteriormente, Luster foi capturado no México. O documento também insinua que muitos países estariam dispostos a receber Jackson, caso ele fugisse.
"O senhor Jackson é conhecido e adorado e "adorado" não é uma palavra muito forte em muitos países europeus, no Oriente e África", reza a petição. "Vários desses países não têm tratados de extradição com os Estados Unidos".
Jackson se declarou não culpado de abusos sexuais contra um menor, dar uma substância embriagante a um menor, e uma série de acusações que inclui alegações de rapto infantil, privação de liberdade e extorsão.
As acusações estão programadas para ser discutidas na próxima audiência do caso, no dia 28 de maio.
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