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Segunda, 8 de outubro de 2007, 10h58  Atualizada às 11h57
Em artigo, rapper responde a desabafo de Luciano Huck
 
Fred Pontes/Divulgação
Huck teve seu relógio roubado quando saia de um restaurante em São Paulo
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O rapper e escritor Reginaldo Ferreira da Silva, o Ferréz, escreveu um artigo na Folha de S.Paulo desta segunda-feira em contraponto ao texto de Luciano Huck publicado no último dia 1º após ter sido assaltado em São Paulo.

» Ex-Capitão Pimentel responde desabafo de Huck após assalto
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No texto, Ferréz conta a história do suposto assaltante, o "correria", que se pergunta, entre outras coisas, "como alguém usa no braço algo que dá pra comprar várias casas na quebrada?", referindo-se ao relógio Rolex roubado de Huck.

"Estava decidido, iria vender o relógio e ficaria de boa talvez por alguns meses. O cara pra quem venderia poderia usar o relógio e se sentir como o apresentador feliz que sempre está cercado de mulheres seminuas em seu programa", diz o texto.

"No final das contas, todos saíram ganhando, o assaltado ficou com o que tinha de mais valioso, que é sua vida, e o correria ficou com o relógio. Não vejo motivo pra reclamação, afinal, num mundo indefensável, até que o rolo foi justo pra ambas as partes", finaliza Ferréz.

Críticas às críticas
Luciano Huck deu uma entrevista à revista Veja dessa semana em que rebate as críticas e insultos que recebeu após escrever o desabafo. "Não escrevi motivado pela perda de um relógio. Escrevi como cidadão. As pessoas perderam o direito de ir e vir. Não estou nem aí para as bobagens que falaram", disse ele.

No dia 1º de outubro, a Folha de S.Paulo publicou artigo escrito por Huck em que ele comentava o assalto no último dia 28 no bairro dos Jardins, em São Paulo. Após o artigo, o apresentador foi alvo de críticas de diferentes pessoas.

"As críticas não me incomodaram nem um pouco. A crítica fundamentada faz refletir. O que se fez, no entanto, foi a crítica gratuita. Falaram de burguesia, que é um discurso velho, de trinta anos atrás. Chegaram a falar em 'elite branca'. Quem criticou perdeu tempo com uma bobagem", afirmou ele à revista Veja.

Segundo Huck, no Brasil parece que é crime alguém trabalhar honestamente, ganhar dinheiro e gastar esse dinheiro como quiser. Porém, para ele, nem todas as pessoas da elite são iguais. "Nela tem gente de todos os tipos. Tem pessoas ótimas, que passam seus dias tentando ajudar os outros. Mas também tem gente que não faz nada para ninguém, que só vê o seu lado. Tem de tudo".

"Não dá para rotular e dizer que se é elite é bom ou é ruim. É como na polícia. Tem um enorme contingente de policiais bons. E garanto que eles são muitíssimo mais numerosos. Agora, tem gente ruim, e não são poucos. O problema é que o que eles fazem aparece mais", completou ele.

O apresentador também diz à revista que já foi à periferia muitas vezes e que conhece a realidade brasileira muito melhor do que algumas pessoas que o criticaram. "Garanto que já fui à periferia milhares de vezes mais do que eles. Vou toda semana".
 

Redação Terra
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