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Sexta, 8 de junho de 2007, 13h13 Atualizada às 13h39 "Os heterossexuais são nossos aliados", diz jornalista |
Neste domingo mais de três milhões de pessoas são esperadas na Parada do Orgulho GLBT em São Paulo. "Será um ponto de encontro de alegria entre gays e heterossexuais simpatizantes, um dia para melhorar a auto-estima de quem normalmente tem uma vida massacrante", resume a jornalista Anna Braga, editora-executiva do portal GLS Planet, que agrega os sites GAY1, Ondaflex e CensoGLS.
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Para ela, uma das imagens que pode retratar a festa é a euforia dos participantes da parada quando desembarcam no metrô da avenida Paulista, onde tudo começa: "É como se eles saíssem do subterrâneo para a luz", define.
Nesta momentânea euforia, em que os gays ocupam as ruas, o mais importante, segundo Anna, é a "união e o sentimento de entrosamento" entre homossexuais e heterossexuais.
"A gente percebe a emoção. Os heterossexuais são nossos aliados, eles estão lá, sempre solidários, acompanhados de suas famílias,de seus filhos pequenos". A Parada Gay, um dos eventos mais importantes do calendário turístico de São Paulo, é para a grande maioria dos participantes um lugar de celebração e não uma tribuna para o exercício do ativismo sexual.
"E por que não se divertir, encontrar as pessoas, ser feliz? Ativismo é feito no Brasil todos os dias... e a duras penas", acentua Anna.
Apesar da transbordante alegria, a parada, segundo ela, não reduz de imediato a intolerância que persiste no País. "Gays não tem nenhum direito no Brasil onde a lei que caracteriza a homofobia como crime ainda não foi sequer votada".
Com exceção dos jovens homossexuais que segundo ela tem uma postura mais "descolada" e libertária, ainda é muito difiícil para um gay assumir sua condição no Brasil.
"É comum pessoas com 50 anos que moram com o companheiro não ter coragem de contar para o pai e a mãe que são homossexuais. E é apenas a partir do momento que a pessoa se aceita que tudo melhora para ela".
E a violência contra os homossexuais ainda é frequente no Brasil, principalmente no interior do País. "São regiões em que não há uma mídia forte e essas agressões são divulgadas".
Pesadelo na vida cotidiana dos homossexuais, a violência quase inexiste na Parada Gay, corredor que se transforma num passageiro oásis de tolerância."Na parada estarão 900 policiais, menos do que a Marcha para Jesus (evento das igrejas evangélicas que aconteceu na quinta-feira 8). A violência é isolada, pequena e normal num evento com tanta gente", atesta Anna.