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A Justiça de Jerusalém ordenou neste domingo que a prefeitura permita a realização de uma parada gay pelas ruas da cidade santa. A marcha havia sido proibida pelo prefeito ultra-ortodoxo Uri Lupoliansky. O grupo que organiza o movimento, o Jerusalem Open House Group, comemorou a decisão como "não apenas uma vitória para a comunidade gay e lésbica mas também uma vitória da liberdade de expressão". Segundo comunicado divulgado pelo grupo, a Justiça também ordenou que a prefeitura pendure bandeiras com as cores do arco-íris nas ruas de Jerusalém durante a parada e pague ao grupo 13.245 dólares pelos custos legais do processo. "A cidade não pode discriminar nenhum setor da população devido a discordâncias de qualquer autoridade em relação às opiniões ou orientação sexual de um grupo particular", teria decidido a Justiça, de acordo com o comunicado dos organizadores da marcha. A quarta parada anual do orgulho gay em Jerusalém, que tem como lema o "Amor sem Fronteiras", deve ocorrer no próximo dia 30, conforme planejado, afirmaram os organizadores. A marcha deve seguir por bairros onde moram muitos judeus ortodoxos, que vêem a homossexualidade como uma abominação. A prefeitura de Jerusalém anunciou na semana passada que estava proibindo a parada porque ela "seria provocativa e feriria os sentimentos da maioria do público que vive e visita a cidade". Na ocasião, o prefeito de Jerusalém também disse que a parada poderia causar desordem pública na cidade sagrada dos judeus, muçulmanos e cristãos.
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