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Sexta, 30 de julho de 2004, 08h10 
"Terei o ritmo da dona-de-casa", diz Astrid
 
Rogério Lorenzoni/Terra
Astrid Fontenelle é a apresentadora do  Melhor da Tarde , da Bandeirantes
Astrid Fontenelle é a apresentadora do Melhor da Tarde, da Bandeirantes
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Essa semana, Astrid Fontenelle estreou seu tão sonhado cenário do programa Melhor da Tarde. "Vamos combinar que aquele cenário anterior não era nada, né?", disse, em entrevista exclusiva ao Portal Terra.

Veja as fotos!
Astrid Fontenelle estréia cenário e formato mais "humano"

Juntamente com o cenário, foi ao ar também o novo formato do programa, que sob os olhos de Marlene Mattos, diretora artística da Bandeirantes, irá entrar em uma fase mais "humana". "Não vai ser por falta de toques pessoais que não vamos conseguir", explicou Astrid, que levou livros da sua casa para o cenário, assim como fotos de família e uma coleção de bonecas.

Em entrevista ao Terra, antes e depois da estréia, Astrid falou também sobre a experiência de trabalhar com Marlene Mattos e sobre a mudança no visual.

Na sala de maquiagem

A mudança no seu visual teve ligação com as mudanças no programa?
Teve a ver com o processo. Tem todo esse processo que a Marlene propôs de humanização do programa, que ainda está rolando. Por outro lado, eu estava bem insatisfeita com aquele cabelo, estava cansada de ser apresentadora loira de televisão, porque tem todo um estigma em cima disso. Mas é engraçado porque estão dizendo que estou melhor assim, mas quando fiquei loira também falaram que estava ótimo, que eu estava mais jovem... As pessoas gostam é da mudança.

O Movimento dos Sem Cenário (Astrid "liderou" um movimento, em tom de ironia, exigindo um novo cenário para o Melhor da Tarde) deu certo, não é?
Vamos combinar que aquele cenário anterior não era nada! Eram dois balcões e um sofá. O Leão Lobo tinha um monte de cacareco e não tinha onde colocar. Foi uma luta para ele conseguir aquela mesa! Era uma coisa muito impessoal. Como eram três apresentadores, ficou sem a cara de ninguém. Isso durou por muito tempo, até esse ano. Saiu o Leão, saiu a Aparecida (Liberato) e foram saindo as coisas também. Quando eu vi, eu tava sozinha. Aí eu comecei a pedir o cenário. Todo mundo chegou aqui e ganhou um monte de coisa!

A idéia de ter objetos pessoais seus no cenário foi sua? Como você escolheu?
Eu e a assistente do João Armentano (arquiteto que fez o cenário do Melhor da Tarde), a Helen, fomos primeiro na minha casa. Muitas coisas que estão no cenário são da loja onde eu compro coisas pra minha casa. Os quadros são de uma artista plástica que eu adoro, chamada Isabelle Tuchband. Queria demais ter na minha casa, mas não tenho "bala" pra isso. Então, ela emprestou pro programa. E tem as minhas coisas mesmo: todos os livros são meus, tem a coleção de bonecas... Quando a gente fala que quer humanizar o Melhor da Tarde, não vai ser por falta de toques pessoais que não vamos conseguir. Além das dicas do Armentano e da pessoa que trabalha com ele, a Marlene trouxe uma pessoa que trabalha com feng shui e fez um estudo da energia do cenário. Ela colocou cristais em lugares estratégicos, as flores que estão ali - as vermelhas no meio da sala e as amarelas na minha frente... Tudo é natural. A Marlene viu um monte de planta artificial e mandou tirar tudo. Ela não quer nada artificial no programa.

Esse cenário vai ficar permanentemente montado?
Ele fica protegido por uma tela. Quando acaba o programa, essa tela é colocada e fica tudo ali. Eventualmente, ele poderá ser desmontado. Um especial de fim de ano, com um show com orquestra... é o preço que se paga, mas a princípio não vai ser uma regra.

Foi cogitada uma mudança no nome do programa?
Não, Melhor da Tarde é uma marca boa, é muito bom porque é um nome que já está firmado. Não havia por que mudar.

E quais são os novos quadros?
No horário paulistano do programa, que vai das 13h às 15h, a repórter Marcela Rafea vai mostrar, a cada semana, um bairro de São Paulo. O Zeca Camargo viaja ao redor do mundo e a gente vai mostrar São Paulo, que é uma cidade com o mundo dentro dela. Vamos ter também as meninas, a Daniela Sarahyba, fazendo matérias em Nova York, e a Pietra Ferrari, que vai mostrar famosos no Rio de Janeiro e em São Paulo fazendo esportes radicais. Todos os quadros tem nomezinhos, que pensamos especialmente pra eles. Tem um que é o Amor I Love You, porque eu sou a maior colecionadora de histórias de amor. Então, vamos chamar as pessoas para contarem suas histórias.

Como surgiu a idéia para reeditar o Pé na Cozinha, que agora virou Hora da Receita?
Alguém falou, a Marlene achou legal e decidimos fazer. Aí tem uma série de coincidências. Por exemplo, o primeiro Pé na Cozinha, da MTV, foi com a Carla Perez. Agora vai ser com o Xanddy. Ele vai fazer o que a Carla fez na época, que é o X-Banana.

Como você se sente agora, meia hora antes de começar essa nova fase do programa?
Por enquanto, estou igual. Um pouco mais nervosa por causa das dificuldades. Uma das recomendações que recebi é que meu ritmo tem que ser mais devagar, menos acelerado. Tenho que ter o ritmo da dona-de-casa. Não é porque eu tenho um monte de coisa para falar que deva falar tudo.

Depois da estréia, ainda no estúdio

Depois que o programa foi ao ar, como vai acabar o seu dia?
Tá longe de acabar meu dia, porque o outro programa começa quando esse aqui termina. A gente já começa a ver o que funcionou e o que não funcionou para poder fazer o de amanhã. Não tenho noção da hora que vou pra casa porque eu trabalho com uma pessoa muito intensa chamada Marlene Mattos. Tudo pode acontecer. Não tenho muita programação na minha vida pessoal. Em alguns dias, eu tenho que sair daqui a determinada hora, mas é tudo voltado para a televisão: tenho que ir ao cabeleireiro, por exemplo. Mas a coisa mais importante da minha vida é o meu trabalho. Fico aqui o tempo que for necessário. Passei o final de semana aqui dentro. Claro que na hora do jogo do Brasil (final da Copa América, contra a Argentina) eu estava na minha casa!

O que você achou desse primeiro dia?
Eu gostei, eu achei gostoso. Pelo pouco que eu vi, porque eu não vejo, eu achei bonito, achei que passou rápido. Mexemos em pequeninas coisas, como a maquiagem, e o Lazinho (maquiador) veio aqui dizer que no vídeo ficou ótimo. Pena que passa rápido. Eu ficaria mais tempo com qualquer uma das pessoas que estiveram aqui.

Por falar nos convidados, tem alguém especial que seria o convidado dos seus sonhos?
Não tem. Qualquer pessoa - mesmo os que não são os tops do mercado musical - tem uma boa história para contar. Basta você conseguir tirar aquela entrevista dela. A Sheila (Mello) hoje estava em um grande dia. Teoricamente, se você falar ´Sheila Mello´, vem todo aquele preconceito que ela carrega, por causa do ofício. Até eu fui muito crítica, e continuo sendo, àquelas dancinhas da garrafa... acho que até eles se envergonham daquele momento da vida deles. Mas não posso ter esse preconceito na hora de entrevistar. Nesse formato do programa, cabe tudo isso.

Tem alguma coisa em TV que você ainda não fez e que queria fazer?
Agora eu não consigo responder porque estou voltada para esse programa. Mas eu nunca fiz programa de auditório. Já fiz, mas não era meu, de ofício. Agora estou gostando disso.

No seu mural de fotos do cenário tem uma foto sua com a Hebe Camargo. Você se espelha em alguma apresentadora?
Eu pego um pouco de cada: o vigor de uma, a postura da outra, a inteligência da outra. E eu me espelho também na dona-de-casa, tento falar parecido com a pessoa que está do outro lado da telinha, me vendo. Às vezes, eu até falo errado de propósito, bem ´simplinha´, para que tudo vá se misturando e formando uma outra pessoa.

Como está sendo a experiência de trabalhar com a Marlene Mattos?
Trabalhar com ela é o máximo! Ela é a maior trabalhadeira que eu conheço: a primeira a chegar e a última a sair. Ela é muito profissional e faz com muito tesão. Ao mesmo tempo, ela é muito carinhosa, quer te ver pra cima, quer te ver bonita, se preocupa com a tua vida. Ela pergunta: ´Dormiu bem à noite? Você está com olheira! Marcelo (que é meu marido e ela conhece) está bom?´. Ela faz questão de abraçar todo mundo como uma grande família.

Você falou que as mudanças no programa aconteceram porque ele estava sem identidade. Qual deve ser essa identidade?
É essa de nos aproximarmos da telespectadora que está disponível nesse horário. Fazemos um programa feminino, de informação e entretenimento. O que está acontecendo tem que ser traduzido para a dona-de-casa.
 

Redação Terra
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