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Bono continua lutando pela África |
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O problema econômico dos países africanos volta a ganhar destaque por meio do mundo pop. Bono Vox lidera uma nova onda de movimentação para atrair atenção para a crise da aids e da fome no continente, incluindo campanhas e eventos que devem se extender por todo o ano. O líder do U2, que está finalizando um novo disco, deve dedicar boa parte de seu tempo nos próximos meses para a causa.
O cantor faz hoje em Dublin um discurso para vários ministros da Comunidade Européia, a respeito do perdão da dívida externa de países do Terceiro Mundo. Ele vem tendo encontros com líderes políticos desde o fim dos anos 90, para promover a idéia de que os países mais pobres do mundo poderiam dedicar recursos para o combate à fome, se não tivessem de pagar juros pesados de empréstimos antigos.
Bono apareceu há poucos dias em uma sessão do senado americano para falar de várias causas internacionais e fez críticas à postura de vários países europeus em relação à situação de Burma, atualmente dominado por uma ditadura militar.
Ele também lançou nos Estados Unidos a campanha One by One, que pretende convencer americanos, "um a um", sobre a importância de se ajudar as nações mais pobres da África. De acordo com informações postadas no website da campanha (http://www.theonecampaign.org), os americanos podem evitar a morte de 2,3 milhões de africanos portadores de HIV a cada ano.
Nos últimos dias, o problema dos países africanos também ganhou atenção por conta do aniversário de 20 anos do Live Aid, em julho do ano que vem. De acordo com o jornal The Sun, uma segunda versão do evento que arrecadou dinheiro para a Etiópia estaria sendo organizada, com apoio do primeiro ministro Tony Blair.
Bob Geldof, que idealizou o primeiro evento, divulgou um comunicado dizendo que não estava envolvido no projeto - e desejou boa sorte a Blair, caso ele estivesse organizando o Live Aid 2. Segundo o The Sun, Bono também estaria envolvido com o projeto, mas o músico não se pronunciou a respeito do assunto. Ele confirmou, no entanto, que vai participar de várias ações relacionadas ao continente durante este ano.
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