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A Favorita
Quinta, 7 de agosto de 2008, 10h20 
Autor de 'A Favorita' diz que quer provocar o público
 
Sabrina Grimberg
 
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O autor de A Favorita, João Emanuel Carneiro, sabe que traiu grande parte do público no capítulo de terça-feira da novela, ao mostrar o lado assassino de Flora (Patrícia Pillar). E era isso que ele queria. No dia seguinte ao capítulo de maior ibope da novela até agora (46 pontos de média), João Emanuel contou que, agora, inaugurou uma "nova novela".

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"A trama é uma grande provocação ao folhetim tradicional. Vão reclamar, me xingar, dizer que sou o pior escritor do mundo. Mas, por provocar o público, minhas novelas foram sucesso", diz o autor de Cobras e Lagartos e Da Cor do Pecado.

"O público foi enganado por Flora, assim como a Irene (Glória Menezes). O público foi agredido, como eu fui", dramatiza. Pois os espectadores ainda vão sofrer muito: até a redenção, Donatela vai fugir da cadeia e se envolver com Augusto César (José Mayer). Mas Flora não terá final feliz: mais adiante na novela, a vilã ficará louca. "Ela vai desenvolver um quadro clínico de loucura", diz o autor.

O autor não respondeu ao mais novo mistério da trama - Marcelo morreu porque descobriu que tinha sido enganado por Flora e Lara não era sua filha? -, mas deu dica preciosa. "Não vou responder isso nunca, senão minha novela acaba em dois meses", disse no encontro com a imprensa, em hotel no Leblon, Rio de Janeiro.

Com o assassinato desvendado e Donatela no fundo do poço, a novela entra em novo estágio: "São três atos, um terminou terça-feira. O novo vai até Donatela conseguir reaparecer", conta. "Neste segundo, o espectador sabe, mas os personagens, não. No terceiro, todos vão saber", explica o autor, adiantando que a onda de crimes não pára por aí.

A jornalista Maíra (Juliana Paes) vai descobrir a verdade sobre o assassinato, e Flora se vê "obrigada" a matá-la. "Ela é atropelada e vai parar no hospital. Flora vai cortar os tubos", diverte-se João, negando que a vilã seja serial killer. "Serial killer mata sem motivação. Flora é esquizofrênica, quer conseguir tudo o que é da Donatela", explica ele.

Para o autor, Flora é um "anjo mau" e a mocinha foi uma "coitada". "Donatela não fez nada de muito errado até agora, perseguiu a outra com razão. Foi coerente. Só que ela era a rica", diz João, reconhecendo que errou a mão e distanciou Donatela do público ao fazê-la rica demais.

"As pessoas têm dificuldade enorme de perdoar o rico. Se soubesse disso, não a colocaria tão rica. Quando teve a trama dos US$ 22 milhões (que Donatela tem no exterior) minha empregada, meu porteiro ficaram com um ódio desse dinheiro. Esses 22 milhões podiam ter sido uns 200 mil".

O autor - que só decidiu quem seria a vilã após a exibição dos primeiros capítulos - contou que Patrícia Pillar e Claudia Raia descobriram a verdade nesse momento. Além das duas, o intérprete de Silveirinha, Ary Fontoura, o diretor Ricardo Waddington e poucas pessoas ligadas ao autor sabiam. "Falei para três pessoas, mas com juramento de morte", brincou.

Com médias no Ibope entre 35 pontos (na estréia, a pior de uma novela das 21h) e 46, com 65% de participação, terça-feira, João Emanuel não sofreu pressão da emissora. "A Favorita tem a mesma audiência das duas anteriores", disse, referindo-se a Paraíso Tropical e Duas Caras.

Nesse início de novela, porém, tem visto os capítulos ao vivo, ao lado do aparelho que mostra a oscilação do Ibope. "Mas não gosto, me angustia muito, me faz mal. Vou voltar a ver só o capítulo gravado, como prefiro", conta.

Ele se impressiona com o aumento da cobrança na imprensa em relação à época em que fazia novela das 19h. "Ali tem descompromisso muito maior. A novela das 20h é um público que senta para assistir, tem opinião crítica sobre aquilo e em relação a mim. Sou uma figura comentada, o que não era na das 19h. Ali o foco era na família Sardinha, no Foguinho. Aqui não, é o João. Isso é mais aflitivo", reconhece. "Quem escreve novela sabe como é difícil. Não é como um mandato no Senado."

Novela vai ter um "Palace 2"
Construído por Romildo (Milton Gonçalves), o prédio de Dulce (Selma Egrei) vai desabar, numa referência ao caso do edifício Palace 2, que caiu em 1998.

Cassiano (Thiago Rodrigues) vai ter sucesso como cantor. Seu pai, Átila (Chico Diaz), fica com inveja. O pai e a irmã de Dodi (Murilo Benício) vão entrar no capítulo 100. Silveirinha deve namorar a moça e o pai de Dodi roubar a noiva do filho.

Leonardo (Jackson Antunes) vai ficar obcecado por Estela (Paula Burlamaqui), que se apaixonará por Catarina (Lilia Cabral). Porém, o autor não decidiu se esse amor será correspondido. A cozinheira se mudará para a vizinhança e abre restaurante. Léo fará serenatas para Estela, humilhando Catarina.

Elias (Leonardo Medeiros) vai ser traído. A mulher do prefeito, Dedina (Helena Ranaldi), vai se envolver com Damião (Malvino Salvador). Augusto César (José Mayer) vai se apaixonar por Donatela, acreditando que ela é Rosana (Giulia Gam). Lara continua entre Halley e Cassiano. Copola(Tarcísio Meira) vai ter romance tempestuoso com Irene (Glória Menezes).
 

O Dia

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