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Eterna Magia
Sábado, 29 de setembro de 2007, 13h00 
Elenco secundário de 'Eterna Magia' salva a audiência
 
Bernardo Feital
 
Divulgação
Cássia Kiss interpreta a maldosa Zilda em  Eterna Magia
Cássia Kiss interpreta a maldosa Zilda em Eterna Magia
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Eterna Magia, da TV Globo, já passou por vários percalços nos quatro primeiros meses de exibição, principalmente quando o tema abordado é a bruxaria. Por isso, Elizabeth Jhin e Ulysses Cruz investem cada vez mais nos atores mais experientes do elenco à atual condução da trama.

» Leia o resumo da novela

O triângulo amoroso principal composto por Malu Mader, Thiago Lacerda e Maria Flor em momento algum chegou a empolgar com suas atuações. Por isso, as oportunas intervenções dos personagens de Irene Ravache, Eliane Giardini, Werner Schünemann e, principalmente, Cássia Kiss têm sido fundamental à sobrevivência da novela das seis da Globo, que chafurda na fraca média de 23 pontos de audiência no Ibope.

Cássia Kiss seguramente é o maior destaque no plantel da novela. Ao interpretar a maldosa Zilda, a atriz consegue tornar possível a sobrevida dada à magia no folhetim. Seu personagem é quase uma mistura de duas antagonistas interpretadas por grandes atrizes do cinema norte-americano. Um toque de Meryl Streep, encarnando a editora Miranda Priestly, em O Diabo Veste Prada e uma pitada de Glenn Close, a Cruela De Vil, do infantil 101 Dálmatas.

O misticismo proposto na premissa da novela se sustenta, e muito, pela atuação segura da atriz, que se não terá os mesmos elogios de sua personagem Ilka Tibiriçá, em Fera Ferida, é por se tratar de uma novela das seis.

Irene Ravache também dá um grande apoio à trama. Depois de sua personagem Loreta começar com um ar meio caricatural de Perpétua, personagem de Joana Fomm, em Tieta, a mulher alcançou a redenção e nos capítulos atuais encontra o amor em Doutor Rafael, personagem de Luiz Mello. O grande achado desta união é que o Doutor é ex-marido da megera Zilda e o número de cenas entre as duas atrizes provavelmente aumentará. Sem contar no caso de amor entre Max Sullivan, de Werner Schünemann, e Pérola, feita por Eliane Giardini, que pouco a pouco torna-se o casal mais importante da novela.

No núcleo principal, o desenrolar anda meio confuso. Nina e Eva - Maria Flor e Malu Mader, respectivamente - se alternam no posto de irmã boa e irmã má. No lado masculino, Conrado, de Thiago Lacerda, é a verdadeira "mocinha" da trama. Aquele que sofre de um lado, sofre de outro, não sabe a quem amar, mas todos sabem que vai dar tudo certo com ele no final.

Lucas, personagem de Cauã Reymond, o quarto homem neste triângulo, está longe da cidade de Serranias, onde tudo acontece. Ele virou escritor de radionovelas e está no Rio de Janeiro, sozinho e infeliz. Cauã melhora sua atuação a cada novela, mas sua desaparição é um dos sintomas que as histórias "secundárias" dominam mesmo a atual fase da novela das seis.

Quanto aos outros aspectos da novela, como a caracterização, estão impecáveis. Apesar de problemas especificamente no enredo de Eterna Magia, as histórias de época tomaram conta do horário das seis. A última sem esta característica foi Como Uma Onda, folhetim finalizado em junho de 2005. E, pelo visto, uma mudança não está no script da Globo. A próxima novela será, outra vez, um drama histórico. Trata-se de Milagre do Amor, de Walther Negrão, previsto para estrear em novembro.
 

TV Press
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