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Eterna Magia
Domingo, 28 de outubro de 2007, 13h53  Atualizada às 14h28
Cauã Reymond vê papel em 'Eterna Magia' como o mais dramático
 
Márcio Maio
 
Jorge Rodrigues/Carta Z Notícias/TV Press
Cauã Reymond interpreta Lucas em  Eterna Magia
Cauã Reymond interpreta Lucas em Eterna Magia
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Para Cauã Reymond, Eterna Magia vai deixar muita saudade. A novela ganhou um peso importante na carreira do rapaz. Além do escritor da trama de Elizabeth Jhin ser o mais cotado nas pesquisas da emissora para terminar ao lado da mocinha Nina, de Maria Flor, esse foi o papel com maior carga dramática no currículo de Cauã. E sem qualquer superficialidade. "O Lucas tem importância central na trama, não existiria a história sem ele", justifica.

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Para encarar seu primeiro personagem de época, Cauã contou com a ajuda de uma "coach". Ele e Andréa Cavalcante se conheceram durante as gravações de Malhação e, desde então, trabalham juntos. "Sofri muito com as críticas na época. Hoje pego aquelas cenas e vejo o quanto não estava preparado", assume.

Os dois trabalharam a postura e o jeito de falar de um homem nos anos 40. Mas, para isso, Cauã contou com um outro fator que o favoreceu: seu último personagem. É que em Belíssima o ator interpretava um paulistano e precisou se livrar do sotaque carioca carregado. "Acho que se não tivesse dado certo naquela época não teriam pensado em mim. Uma das partes mais difíceis de uma composição de época é a prosódia", reflete.

Por isso mesmo, Cauã não hesita em apontar Matheus como um de seus melhores momentos na carreira. Foi sua primeira atuação com um volume maior de texto e de cenas.

Além disso, o ator acredita que boa parte do que os telespectadores assistem em suas aparições veio com a experiência de contracenar com Vera Holtz e Leopoldo Pacheco. Na época, a atriz interpretava uma cliente apaixonada pelo michê, e Leopoldo, o pai do rapaz. "Até hoje somos amigos. Sempre que vou a São Paulo eu falo com o Leopoldo e eu e Vera costumamos conversar muito sobre nossos trabalhos", conta.

Apesar do esforço, a baixa audiência da novela de Elizabeth Jhin alterou a agenda do ator. A novela teve seu tempo encurtado e sai do ar com menos de seis meses de exibição.

Sem outros projetos para tocar, Cauã, que não diz por quanto tempo, mas confirma que é contratado da emissora, pretende se afastar um pouco das novelas e se aventurar em outros produtos. Principalmente para descansar um pouco a imagem e, quem sabe, tentar outros veículos ou até mesmo produtos diferentes dentro da própria Globo. Como uma minissérie, sua maior vontade agora. "Seria uma nova experiência e com uma duração bem menor", explica.

A estratégia de Cauã se justifica no já extenso currículo, apesar da pouca experiência. A estréia do rapaz aconteceu em 2001, em Malhação, na pele do estabanado Mau Mau. Saiu da novela adolescente quase dois anos depois e foi para a faixa das 19h, em Da Cor do Pecado, reprisada atualmente no Vale a Pena Ver de Novo, na pele do lutador Thor.

Assim que terminaram as gravações, foi escalado para interpretar o pescador Floriano em Começar de Novo e, em 2005, ganhou de Silvio de Abreu seu primeiro personagem no horário nobre, o garoto de programa Matheus de Belíssima. "Foi uma fase cansativa, mas acho que a partir de agora algumas pessoas vão me olhar diferente até mesmo dentro da emissora", opina.

Sorte de cara
Cauã Reymond nunca planejou seguir a carreira de ator, mas a oportunidade apareceu de um jeito praticamente irrecusável. O ator lutava jiu-jítsu e era patrocinado pela grife Company. Na época, com 19 anos, uma agência de modelos procurava um garoto-propaganda para a marca e, durante uma luta, resolveu convidá-lo. A partir daí, começou a carreira nas passarelas e se mudou para Nova York. Lá, uma professora resolveu dar para Cauã uma bolsa de estudos em uma escola de interpretação. "Não tinha muita coisa para fazer, então foi muito produtivo", lembra.

Foram dois anos de curso e, de volta ao Rio, Cauã não sabia se retomava o curso de Psicologia ou investia em uma das duas carreiras iniciadas no exterior. Foi aí que o mesmo agente de modelos que o colocou na campanha da Company decidiu inscrevê-lo em um teste para Malhação. Cauã foi aprovado e não parou mais. "Eu tinha duas opções: usar o que aprendi em Nova York para me sustentar ou recomeçar tudo e fazer a faculdade", afirma.

Instantâneas
# Apesar das críticas negativas que recebeu na época em que gravava Malhação, Cauã diz que uma das coisas que o manteve com disposição para continuar a investir na televisão foi sua estréia no cinema. O ator participou do filme Ódiquê e teve sua atuação elogiada no longa. "Acho que rolou uma empatia de cara com o cinema. Na TV eu tinha muita dificuldade de lidar com o texto e com as câmaras. O meu início foi muito complicado", assume.

# Cauã começou a lutar jiu-jítsu aos 13 anos, por incentivo do pai. No primeiro ano de treino, foi vice-campeão brasileiro.

# Até hoje Cauã é lembrado nas ruas por causa de seu personagem em Belíssima. Algumas mulheres fazem questão de chamá-lo de Matheus e elogiar a cueca vermelha que o garoto de programa usava na novela.
 

TV Press
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