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Eterna Magia
Sábado, 19 de maio de 2007, 13h44  Atualizada às 15h22
Maria Flor lembra personagens de contos de fadas
 
Gabriela Germano
 
Jorge Rodrigues/TV Press
Maria Flor vive a ingênua Nina em  Eterna Magia
Maria Flor vive a ingênua Nina em Eterna Magia
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Nos próximos meses, Maria Flor incorpora a perfeita mocinha no horário das 18h na Globo. Em Eterna Magia, sua Nina tem a doçura, o romantismo, as roupas e os longos cabelos comuns às personagens de contos de fadas.

» Leia o resumo de Eterna Magia

Não falta sequer um lindo cavalo, companheiro inseparável da moça. Entre as lembranças que a atriz guarda da preparação deste novo trabalho, estão as aventureiras aulas de equitação.

"Comandar um bicho de 500 quilos e ao mesmo tempo se manter linda e bonita como se fizesse aquilo desde criança foi o mais difícil para mim", confessa a atriz aos risos, ao contar que ficou com o corpo todo dolorido e roxo até conseguir dominar o animal. "Quer dizer, até hoje não domino muito bem", emenda.

Exceto pela apreensão em ter de se transformar em uma amazona de uma hora para a outra, a empolgação de Maria Flor com o novo trabalho é total. Ser uma das protagonistas não a amedronta. Ela prefere defender a idéia de que compartilha essa responsabilidade com Malu Mader, Thiago Lacerda e Cauã Reymond.

"Meu papel é muito relevante. Mas fico tranqüila ao saber que divido esse destaque com outros nomes de peso", argumenta.

Na trama, sua personagem Nina é irmã de Eva, interpretada por Malu, e namora Conrado, de Thiago Lacerda. Lucas, de Cauã Reymond, nutre uma grande paixão por ela.

Toda a meiguice de Nina, no entanto, não perdura por muito tempo. Da primeira para a segunda fase da história, ela descobre que seu amado a traiu com a irmã. A ingenuidade dá lugar à maturidade e a personagem começa a usar seus dons mágicos, mas sempre como uma bruxinha do bem. E Maria Flor se identifica mais com esse segundo momento do papel.

"Tem mais a ver comigo, apesar de nunca ter passado por essa situação de roubarem meu namorado", a atriz apressa-se em justificar, deixando a aparente timidez de lado.

Maria Flor só não consegue disfarçar o acanhamento quando é assediada pela imprensa. O que piora muito em época de lançamento de um novo trabalho. Ela diz que o lado mais penoso da fama é conceder entrevistas e posar para fotos.

A atriz fala com jornalistas e sorri para fotógrafos, mas não se sente à vontade nessas situações. Prefere mil vezes incorporar um personagem nos estúdios de gravação.

"Fico totalmente angustiada. Outros atores lidam muito melhor com isso do que eu", garante. Segundo ela, seu maxilar chega a doer na preocupação em saber se o sorriso está bom ou não para tirar um retrato.

É o lado mais penoso da popularidade para uma atriz que surgiu na TV em 2003, para fazer Malhação, integrou o elenco de Cabocla, em 2004, mas ganhou maior destaque no horário nobre da Globo, em Belíssima.

Na novela de Silvio de Abreu, Maria Flor interpretou Taís, garota enganada por bandidos que foi obrigada a se prostituir para sobreviver na Grécia. Um papel que não tem nada em comum com a Nina de Eterna Magia.

Mesmo com uma carreira recente, Maria Flor comemora a possibilidade de encarnar personagens bem diferentes entre si e mostrar ao público o seu potencial para dar vida a qualquer tipo de figura.

"É bom não ficar marcada por um determinado tipo de papel. Mas, no meu caso, quando encerro um trabalho, desprendo-me imediatamente e fico de coração aberto para o que vem pela frente", enfatiza.

Produção em série
É comum alguns atores emendarem diversos trabalhos na TV. Mas com Maria Flor, isso acontece no cinema. A atriz, que iniciou a carreira artística com o filme Diabo a Quatro, de Alice de Andrade, logo de cara ganhou o prêmio de melhor atriz nos festivais de Cuiabá e de Manaus. Daí em diante, não parou de receber convites e estrelou, entre outros longas, o comentado Cazuza - O Tempo Não Pára, em 2004.

Atualmente, além de aparecer diariamente na Globo em Eterna Magia, ela está em cartaz nos cinemas em Proibido Proibir, como a estudante Letícia, que vive um triângulo amoroso com os personagens de Caio Blat e Alexandre Rodrigues.

Dividindo-se entre o lançamento da novela e a divulgação do filme, Maria Flor se surpreendeu com a repercussão do longa. "No dia da pré-estréia, achei o resultado legal. Mas não imaginava que as pessoas iriam me abordar tanto para falar do filme", comemora.

Mas a participação da atriz na produção cinematográfica brasileira atual não pára por aí. Ainda em 2007, estréiam Pode Crer! , de Arthur Fontes e Chega de Saudade, de Laís Bodanzky, que também contam com o nome dela no elenco.

Presença assídua no cinema, participação praticamente nula no teatro. Os palcos só fizeram parte da trajetória da atriz no colégio. E nunca profissionalmente. Não por desejo dela, mas porque os convites foram encaminhando a carreira para outro caminho.

Entre os planos para médio prazo, no entanto, Maria Flor já colocou na agenda a possibilidade de protagonizar uma peça. "Depois da novela, quero tocar um projeto teatral", confirma.

Instantâneas
# Maria Flor assume não ser uma profunda conhecedora do assunto magia, que domina a novela. Mas na hora de dizer se acredita ou não em feitiçarias, a moça titubeia. "Acho que acredito nisso. Porque são coisas tão antigas, que deve ter alguma verdade aí"
# No processo de preparação para interpretar Nina, a atriz assistiu ao filme Brumas de Avalon, de Uli Edel, e que tem, entre outras, Anjelica Huston no elenco. Maria Flor também leu livros da bruxa Márcia Frazão
# Os longos cabelos que ela exibe no novo trabalho não são naturais. O visual é composto por um megahair
# A atriz conta que achou engraçado o fato de atuar ao lado de Malu Mader, porque era fã da atriz quando criança. "Eu via Top Model e delirava. Foi inusitado encontrá-la agora", diz.
 

TV Press
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