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Eterna Magia
Sábado, 19 de maio de 2007, 12h57  Atualizada às 12h58
Autora pode, pela 1ª vez, traçar rumos de personagens na TV
 
Jorge Rodrigues/TV Press
Elizabeth Jhin assina pela primeira vez uma novela
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Antes de escrever Eterna Magia, Elizabeth Jhin entregou outras duas sinopses para a Globo avaliar. Apesar da ausência de qualquer resposta positiva, a então colaboradora da emissora persistiu e, aos 57 anos, realizou o sonho de assinar uma obra na emissora.

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» Leia o resumo de Eterna Magia

Para ela, o presente veio no tempo certo, já que seus estudos também começaram um pouco tarde. "Aos 40 anos comecei a faculdade de Teatro. Depois fiz parte da primeira oficina de roteiristas da Globo e acabei contratada", lembra.

Agora, saboreando a vitória, a autora não esconde o medo dos números do Ibope. "Espero que dê certo, porque quero ter a oportunidade de escrever outras novelas para a televisão. Até agora, acho que está funcionando", opina.

Depois de anos como colaboradora, só agora você escreve sua primeira novela. Qual é a sensação de comandar os rumos da trama?
Posso escrever o que eu quero e do jeito que eu quero. Antes tinha que escrever o que o autor queria. O colaborador até dá idéias, mas a palavra final é do autor. Já escrevi cenas que não gostaria de ver, mas tinha de obedecer. Essa liberdade é muito gostosa.

A parceria com o Sílvio não tira essa liberdade?
Ele me ajuda muito, mas só nas coisas que eu quero, sem impor nada. Isso me dá muita segurança para aproveitar tudo de bom que essa responsabilidade de autora traz. Por mais bagagem que eu tenha, o Sílvio me explica a melhor forma de lidar com direção, elenco, produção e outras coisas com as quais não tive muito contato quando estava colaborando. São atividades mais práticas.

Como a escolha do elenco, por exemplo?
Sim, e é importante dizer que essa ajuda foi fundamental. É lógico que eu pensava em algumas pessoas para determinados personagens, mas o Sílvio e o Carlos Manga, diretor de núcleo, foram os principais responsáveis. Além do respeito que tenho pela vontade deles, não me sentia firme para fazer um convite desses ao Thiago Lacerda e a Malu Mader, por exemplo. Estou só dando meus primeiros passos e atores acostumados com televisão não têm a obrigação de acreditar no meu potencial. Entenderia se dissessem não, mas com o Sílvio e o Carlos Manga chamando ficava mais difícil recusar.

Agora, assistindo às primeiras cenas, o que você está achando dessas escolhas?
A Eva, o Conrado, a Nina e a Pérola são exatamente como eu imaginava. E a Zilda e a Loreta são muito mais do que eu pensava, do que esperava. A Irene Ravache e a Cássia Kiss conseguiram compor suas personagens de um jeito especial que me empolga. E acho que esse tema místico agrada ao telespectador. É muito importante as pessoas se ligarem em questões espirituais e saírem dessa coisa material.

O horário das 18h vem abordando temas místicos em tramas de época com freqüência. Isso influenciou você?
É algo que está no ar. Mas pura coincidência, porque projetei essa sinopse há quatro anos e escrevi há três. As coisas estão tão difíceis na nossa realidade e todo mundo fica tão afastado de religiões que a reflexão sobre determinados temas se torna maior. Esse lado espiritual é muito rico e as pessoas ficam curiosas sobre isso. É lógico que as empresas - não só as emissoras de tevê, mas editoras de livros e outras áreas - acabam aproveitando esse interesse para o lado comercial. Sobre ser de época, o horário pede. Na verdade, essa faixa é mais propícia para obras assim. Fiquei pensando que com trabalhos de época você pode fantasiar, criar mais. A tecnologia atrapalha, não é tão fácil inventar. Tem DNA, celular, computador, e-mail. Até telefone fixo atrapalha. Quando se fala de década de 40, a gente pode sonhar mais.
 

TV Press
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