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Eterna Magia
Sábado, 19 de maio de 2007, 10h59  Atualizada às 11h36
'Eterna Magia' tem trama leve e decepciona com efeitos especiais
 
Gabriela Germano
 
TV Press
Eterna Magia estréia com baixa audiência e não agrada público
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A julgar pelas primeiras cenas, Eterna Magia, a nova novela das 18h da Globo, cairia bem como um filme "água-com-açúcar" da Sessão da Tarde. A autora Elizabeth Jhin enfoca um tema que encanta as crianças, com direito a narração em "off" e imagens coloridas mescladas à animação.

» Leia o resumo de Eterna Magia

Isso sem contar a pretensão de incluir, no primeiro instante de exibição, uma citação do escritor irlandês Oscar Wilde. Não faltaram sequer efeitos especiais, com o mocinho se aventurando em um avião. Mas o resultado não ficou bom e comprovou que a Globo precisa mexer no caldeirão de idéias se quiser agradar alguém que tenha mais de dez anos de idade.

A presença de Paulo Coelho no papel de um deus celta tem tudo a ver com um folhetim que trata de magia. Sua participação na trama é bastante aceitável. Só é duro de engolir - ou melhor, de entender - a péssima dicção do escritor místico descrevendo histórias e situações. Sua imagem surge repentinamente, meio entre nuvens, e não deixa de ser assustadora em alguns momentos.

Elizabeth Jhin importou irlandeses e bruxas para Minas Gerais. E o que inicialmente soava falso, pode não ser tão estranho, graças ao bom elenco da novela. Cássia Kiss é a perfeita bruxa má e, na maneira de se portar e conduzir a personagem, lembra Meryl Streep no longa O Diabo Veste Prada.

Werner Schunemann está seguro como sempre na pele de Maximillian e Irene Ravache promete bons momentos ao encarnar Loreta, uma mulher carregada de amargura. Por enquanto, lembra muito Perpétua, de Joana Fomm, em Tieta.

Entre o quarteto de protagonistas, Maria Flor e Cauã Reymond por enquanto combinam mais com o contexto do que Malu Mader e Thiago Lacerda. Ela, com a doçura, ele, com o personagem mais sério que já viveu.

A equipe que prepara o elenco precisa ser mais atenciosa para que alguns casos não passem despercebidos. Como Flora, Lívia Falcão parece ter vindo direto de Belíssima, em que interpretava a gaiata empregada Regina da Glória. O sotaque nordestino destoou entre mineiros e irlandeses. E será preciso mais do que um bom elenco para alcançar um resultado melhor.

Na estréia, a trama marcou apenas 28 pontos de média contra 36 de sua antecessora O Profeta.

Por enquanto, a autora não cometeu nenhum grande equívoco que exija alguma poção mágica para ser corrigido. É mais uma leve novela de época - como já é de costume no horário. Precisa de um tempo para não ser considerada "bobinha" demais porque, pelo menos de início, o fantasioso beira o exagero.
 

TV Press
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