Kassab abre parada e diz que evento pode ser mais rentável que F1

O prefeito Gilberto Kassab afirmou, neste domingo, pouco antes do início da 11ª Parada do Orgulho GLBT, em São Paulo, que o evento pode se tornar o mais rentável para a cidade, ultrapassando a Fórmula 1, que atualmente ocupa a primeira posição em termos financeiros.

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"Em 2006, a parada trouxe para São Paulo 200 mil turistas e esperamos que esse ano esse número chegue a 300 mil", falou Kassab.

Em visita rápida à avenida Paulista, onde é realizado o evento, o prefeito cumprimentou as drag queens Isabelita dos Patins e Salete Campari e disse que o Brasil "é um país que, cada vez mais, não tem preconceitos".

Kassab preferiu não comentar, porém, o apelo feito pela associação da parada antes de começar a festa. O presidente da associação, Nelson Mathias Pereira, pediu que o prefeito possibilite que a lei que criminaliza a homofobia seja votada no Senado.

"Infelizmente nossa visibilidade não foi suficiente com a Prefeitura. Somos tratados como cidadãos de segunda categoria. A lei que criminaliza a questão da homofobia precisa ser aprovada. Precisamos extirpar de vez a doença chamada preconceito e intolerância", disse.

Outra questão abordada com o prefeito foi o preconceito que os eleitores têm em relação a políticos homossexuais que não se assumem supostamente por medo de perder votos.

"Não sou (gay), e acho que assumir é de caráter geral de cada um", resumiu Gilberto Kassab.

Redação Terra