Gilberto Marques/Especial para Terra |
União civil de pessoas do mesmo sexo foi a bandeira da Parada Gay este ano |
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Enormes cordões de balões coloridos enfeitavam a Avenida Paulista, mas, apesar do tom festivo, a Parada do Orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) de São Paulo teve cunho político-social, expresso inclusive no tema desta 9ª edição: "Parceria civil já e direitos iguais, nem mais nem menos".
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Confira o especial da Parada Gay 2005
Os líderes do movimento pretendem aproveitar o evento para reunir a força que necessitam para arrancar da gaveta o projeto de lei que prevê a extensão dos direitos civis entre casais heterossexuais para casais homossexuais.
O presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT, Reinaldo Damião, informou que o projeto de lei que prevê a união civil "está parado nas mãos do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ)".
O projeto foi apresentado, em sua versão original, pela ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (PT) quando esta ocupava uma cadeira na Câmara dos Deputados.
De acordo com Damião, o movimento pretende colher 1,2 milhão de assinaturas até novembro próximo para que a matéria seja retomada. "Com esse abaixo-assinado, queremos pressionar o Congresso e colocar a proposta em votação."
Ele se queixou das discriminações sofridas pelos gays e apontou São Paulo como a cidade do País onde comportamentos homofóbicos mais se fazem presentes.
Contrariamente a esse ponto de vista, o prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), defendeu que a cidade "tem os braços e a mente abertos às diferenças e às diversidades" e não exerce discriminação.
Serra se pronunciou após dar as boas-vindas aos manifestantes no ato de abertura.
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