Flávia Faccini
Direto de São Paulo
Embora o coordenador da Parada Gay Manoel Zanini tenha afirmado na manhã deste domingo que a 12ª Parada do Orgulho GLBTT "é um momento de reflexão e não um passeio de fim de semana", diversas famílias aproveitaram o dia ensolarado para passear na Paulista.
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Gente como o técnico de ar condicionado Joaquim Monteiro, 54 anos, que veio do bairro do Imirim, zona norte de São Paulo, com a mulher, a filha, a neta e o genro para se divertir no evento.
"Vim para curtir a festa. Aqui tem música, gente alegre e mesmo com 3,5 milhões de pessoas, quase não se vê violência", afirmou.
Para a filha de Joaquim, Yara Monteiro, 25, é um momento de educar a filha, Yara, 4. "Ela tem que começar a não ter preconceito desde pequena. Não tenho porque esconder da menina que as pessoas têm opções diferentes da que ela vê na família", resumiu.
Pela primeira vez na parada, o marido de Yara, Élair Mércio, 49, acredita que seja um bom local para se divertir com a família. "Vamos ficar aqui curtindo a passagem dos trios, porque não dá para acompanhar com criança pequena. Mas pretendemos nos divertir até 15h ou 16h, ou até quando a fome apertar", finalizou.
Terra
Reinaldo Marques/Terra
Joaquim Monteiro com a neta, a filha e o genro na Parada
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