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Alguma coisa muda na Globo com a morte de Marinho?
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Em 1990, Roberto Marinho começou a preparar a sua sucessão nas Organizações Globo. Empreendedor e com visão de futuro, o jornalista programou sua saída do comando ao colocar seus filhos para gerir a empresa e resolveu profissionalizar a estrutura, evitando assim disputas internas. Nos últimos 3 anos, Roberto Irineu Marinho, João Roberto Marinho e José Roberto Marinho.
começaram a deixar de lado os cargos de executivos para cuidar das estratégias de crescimento do grupo.
Cada um dos irmãos gerencia uma área estratégica, mas atuam como um "conselho", onde tudo é aprovado pelos três. Roberto atua na busca de novos negócios, João cuida das relações institucionais e José das áreas de educação e terceiro setor. O que é unanimidade é que os meios de comunicação e, principalmente, a TV Globo, não podem sair do controle da família Marinho.
Apesar de um patrimônio avaliado em US$ 6 bilhões, o grupo não passa por um de seus melhores momentos, agravada ainda mais pelo endividamento da NET, empresa de TV por assinatura. A alteração do artigo 222 da Constituição viria a calhar para a empresa, já que a legislação atual proíbe a participação do capital estrangeiro nas empresas de comunicação.
O império
Roberto Marinho tornou-se proprietário de um patrimônio pessoal avaliado em mais de US$ 2 bilhões, segundo a revista Forbes, e de um império empresarial com mais de 100 empresas e 20 mil funcionários, que fatura por ano cerca de US$ 5,7 bilhões, incluindo a mais importante emissora de televisão de América Latina e uma das cinco principais do mundo.
Algumas das empresas do grupo:
TV Globo
Globopar
Rádio Globo
Editora Globo (Quem, Criativa, Época entre outras e livros)
Jornais (O Globo, Extra, Diário de São Paulo e Valor Econômico)
Estúdios do Projac e estúdios fora de Jacarepaguá
NET (TV a cabo), NET SAT (satélite), Globosat e Teletrim (pager)
Internet
Globo Cochrane (gráfica do grupo)
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