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Cerca de mil e seiscentas pessoas, entre políticos, empresários, artistas, jornalistas, parentes e amigos passaram pelo velório do jornalista, realizado desde as 9h na casa da família, no Cosme Velho, zona sul do Rio de Janeiro.

Da TV Globo, compareceram a diretora-geral, Marluce Dias da Silva, os diretores Daniel Filho, Luiz Fernando Carvalho, Dennis Carvalho, Marcos Paulo, Ricardo Waddington, os apresentadores Xuxa Meneghel, Fausto Silva, Serginho Groisman, Luciano Huck, os atores Fernanda Montenegro, Francisco Cuoco, Cláudia Raia, Edson Celulari, Christiane Torloni e os humoristas Renato Aragão e Tom Cavalcante.

Os imortais Nélida Piñon, Carlos Heitor Cony, João Ubaldo Ribeiro e Arnaldo Niskier, colegas de Marinho na Academia Brasileira de Letras, também estiveram presentes.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que decretou três dias de luto oficial, prestou sua homenagem a Roberto Marinho acompanhado do presidente do Senado, José Sarney. Também compuseram a comitiva presidencial os ministros da Fazenda, Antônio Palocci, da Cultura, Gilberto Gil, da Integração Nacional, Ciro Gomes, da Educação, Cristovam Buarque, das Comunicações, Miro Teixeira, do Planejamento, Guido Mantega, e da Secretaria de Comunicação, Luiz Gushiken e o presidente da Câmara, João Paulo Cunha. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a prefeita Marta Suplicy, o governador Geraldo Alckmin e o senador Antônio Carlos Magalhães também estiveram no velório.

O presidente de Cuba, Fidel Castro, enviou uma coroa de flores para homenagear Marinho. O jardim da casa do empresário, onde aconteceu o velório, foi tomado por mais de 150 coroas. Silvio Santos, dono do SBT, também enviou flores.

Por volta das 15h, o Arcebispo Emérito do Rio de Janeiro, Dom Eugênio Salles, rezou uma missa de corpo presente e, em seguida, acompanhou o cortejo fúnebre rumo ao cemitério. Por iniciativa de um de seus netos, o caixão foi coberto com uma bandeira do Flamengo, time pelo qual o jornalista torcia.

Roberto Marinho morreu aos 98 anos, às 22h30 desta quarta-feira (6), no hospital Samaritano, Rio de Janeiro, de embolia pulmonar maciça, em decorrência de uma trombose. Os médicos tentaram dissolver o coágulo no pulmão. Às 21h30min, ele foi submetido a cirurgia, mas não resistiu.