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Quarta, 28 de dezembro de 2005, 19h32 
Globo compra direitos da novela Pantanal
 
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Depois de anos engavetada na Globo, Pantanal virou realidade na extinta Manchete, em 1990. Fenômeno da teledramaturgia nacional, a trama de Benedito Ruy Barbosa, sobre a saga de três gerações de uma família de fazendeiros, com direito a mulher que vira onça, vai ganhar nova versão na maior emissora do País: Ruy Barbosa vendeu os direitos do texto para a Globo. "Quero recontar essa história com os recursos tecnológicos que temos hoje, vou mexer em várias coisas. Agora posso botar a câmera dentro d'água no rabo da piranha", brinca o autor, envolvido atualmente com a refilmagem de Sinhá Moça.

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Segundo Benedito, que até então só escrevia tramas para o horário das seis na Globo, "Pantanal" mudou o conceito das novelas. "Noventa por cento das cenas eram externas, coisa inviável na Globo. Só perdemos para a concorrência na primeira semana. Ganhamos de lavada. Dava 48 pontos contra 10 da Globo", lembra o autor. Ele se orgulha de outro recorde: "Nenhuma outra novela teve um índice tão alto de audiência masculina".

Diretor original da trama, Jayme Monjardim admite não imaginar outra versão. "Não sei como reagir. Sinceramente acho estranho Pantanal na Globo." Já a estrela da novela, Cristiana Oliveira, chega a sugerir nomes para o papel de Juma Marruá, que a tornou célebre. Cleo Pires ou Vanessa Giácomo. Não vou criticar, mas será estranho ver outra atriz como Juma, admite ela, que protagonizou generosas cenas de nu na pele da mulher-onça. "As cenas de nu eram feitas de longe e a gente achava gozado nadar pelado naquele rio. Mas só nudez não segura trama", acredita Benedito.

Aos 42 anos, Cristiana diz que adoraria participar da nova trama. "Poderia ser como Maria Marruá, mãe da Juma, que era a Cássia Kiss", completa. Na época, ela tinha feito apenas um papel pequeno antes de Pantanal. "Foi o personagem mais importante que fiz, em todos os termos, um marco na minha vida pessoal e profissional. Fui a precursora de atrizes desconhedidas como protagonista", diz.

Gabriela fez Sonia Braga subir na Carreira
Para Sonia Braga, a novela Gabriela teve efeito semelhante que o de Pantanal para Cristiana Oliveira. Exibida pela Globo em 1975, a trama baseada na obra de Jorge Amado transformou Sonia em estrela. Se os planos da Record derem certo, em breve outra atriz será Gabriela. O canal negocia a compra dos direitos para TV do livro Gabriela, Cravo e Canela.

Empenhada em manter seu núcleo de dramaturgia, a Record inciou a empreitada com a refilmagem de A Escrava Isaura, atualmente em reprise. "Não sou contra releituras. A segunda versão de Mulheres de Areia, com Glória Pires, foi sucesso. No caso do Pantanal será bom porque algumas fitas estão perdidas", diz Cristiana Oliveira. "As fitas fazem parte da massa falida da Manchete. Alguém vendeu uma versão de Pantanal para Portugal e estou processando", emenda Benedito Ruy Barbosa.
 

O Dia

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