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O mau gosto venceu de novo enquanto nazistas bailarinos, velhas senhoras mendigas, gays espalhafatosos e uma beldade sueca aprontam no mundo louco de Mel Brooks, na sua nova versão para o cinema da peça "Os Produtores". Um fenômeno da indústria cultural e paradigma do politicamente incorreto, "Os Produtores" entra em sua terceira encarnação com a estréia do filme inspirado no musical da Broadway que, por sua vez, foi baseado no filme de 1968 de Brooks chamado de "A Primavera de Hitler". Traz no elenco a mesma dupla magnética que levou filas de espectadores para a Broadway: Nathan Lane e Matthew Broderick, como dois empresários do teatro judeus, em uma história que joga com a busca bem americana de lucro através da fraude. Quando o contador Leo Bloom destaca inocentemente que um produtor poderia fazer fortuna com um fracasso em vez de com um sucesso, Max Bialystock põe em prática a idéia, determinado a encontrar o pior roteiro e o pior diretor e levantar milhões de dólares de velhas senhoras que almejam afeição. Contentes com a sorte que tiveram ao encontrar "Primavera de Hitler", um musical que fala sobre a ascensão do Nazismo, Bialystock e Bloom não entendem como o odioso espetáculo vira uma comédia engraçadíssima. "O que fizemos de certo?", é a queixa de Max. Além da química entre Broderick e Lane, a risada corre solta com os outros atores no elenco. Will Ferrell ganha a cena como o autor apaixonado pelo Fuehrer que escreve "Primavera de Hitler". Já Uma Thurman mostra um surpreendente talento para a comédia musical como a estonteante secretária sueca Ulla. Gary Beach e Roger Bart repetem suas performances brilhantes nos palcos da Broadway como o casal gay. Brooks, que fará 80 anos em junho, não está presente, a não ser em uma engraçada cena de adeus durante os créditos.
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