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Sábado, 25 de dezembro de 2004, 12h04  Atualizada às 12h55
"Show do Tom" é eleito o programa "Mala Pesada"
 
Flávia Swerts
 
Divulgação
O  Altas Horas , com Serginho Groisman, foi eleito o melhor programa de auditório
O Altas Horas, com Serginho Groisman, foi eleito o melhor programa de auditório
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Os "game-shows" e os programas de auditório movimentaram a linha de shows em 2004. Foram muitas estréias, mas poucas realmente inovadoras. A quantidade superou, e muito, a qualidade. A Band, por exemplo, apelou ao colocar no ar o grotesco Tá na Mão eleito o "Pior Game-show".

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A Record apresentou três estréias, sendo uma delas o Show do Tom, cujo apresentador ganhou o prêmio "Mala Pesada 2004". Mas o ano também contou com a irreverência do Pânico na TV, que dividiu o título de "Melhor Humorístico" com o Casseta & Planeta, Urgente!, dando um fim a hegemonia de sete anos dos "cassetas" na categoria.

Já o Altas Horas conseguiu manter a diversidade de convidados e o dinamismo, o que o levou a conquistar o prêmio de "Melhor Programa de Auditório". De quebra, Serginho Groisman ainda foi eleito o "Melhor Apresentador".

Os títulos conquistados por programas da Globo não pararam por aí. Como acontece todos os anos, a emissora foi a recordista de premiações no "Melhores & Piores" 2004, vencendo oito das 11 categorias.

Esse resultado se deve ao grande volume de produção e ao já conhecido padrão Globo de qualidade. Uma boa surpresa para a casa foi a consagração do Sítio do Pica-Pau Amarelo como "Melhor Infantil", acabando com a invencibilidade de dois anos consecutivos do Ilha Rá-Tim-Bum, da TV Cultura,

A Globo, no entanto, amarga em 2004 alguns títulos de "pior". Como, por exemplo, o de "Pior Infantil" para Xuxa no Mundo da Imaginação, com 70% dos votos, e de "Pior Programa de Auditório" para o Domingão do Faustão, que empatou com o Programa do Ratinho.

Quem também foi de mal a pior foi João Kléber, que venceu como "Pior Apresentador" com 75% dos votos. Mas o resultado foi merecido. Para completar a derrota, seu programa Eu vi na TV despontou como "Pior Humorístico" e o quadro Teste de Fidelidade foi apontado como o "Momento Bizarro 2004".

HUMORÍSTICO
Melhor: Casseta & Planeta, Urgente! e Pânico na TV
Depois de sete anos consecutivos como Melhor Humorístico, o Casseta & Planeta, Urgente! dividiu o título com o Pânico na TV, que tem um pouco mais de um ano no ar.
O "novato" da Rede TV! empatou com o programa global com 35% dos votos, demonstrando que as inúmeras vitórias dos "cassetas" não eram apenas fruto do talento do grupo, mas também do desleixo da concorrência.
O Pânico se destaca pela irreverência e, principalmente, pela espontaneidade do Repórter Vesgo, que fala na cara das celebridades o que muita gente só comenta pelas costas.
Já o Casseta, apesar da produção mais requintada e da diversidade de figurinos e cenários, dá claros sinais de fadiga e de falta de criatividade, apostando em excesso em quadros fixos em detrimento de um humor mais factual.

Pior: Eu Vi na TV
Sintonizar na Rede TV! nas noites de segunda-feira é assistir ao que há de mais apelativo na tevê brasileira: o Eu Vi na TV.
O programa comandado por João Kléber se resume a exibir os infames testes de fidelidade. A cada semana que passa, no entanto, os testes ficam cada vez mais picantes. Só faltam cenas de sexo explícito, porque "amassos" e pouca roupa já são mostrados à exaustão.
Não foi à toa que o programa foi eleito como o "Pior Humorístico" com 75% dos votos. Depois do teste, o casal, os atores e a platéia ainda se enfrentam com direito a tapas, empurrões e inúmeras ofensas. Um verdadeiro circo dos horrores.

HUMORISTA MASCULINO
Melhor: Selton Mello, em Os Aspones
Não é sempre que o ator Selton Mello dá o ar da sua graça na tevê, mas também quando aparece costuma dar um show de interpretação. Em Os Aspones não foi diferente.
O ator roubou a cena na pele do esquisito Tales, chefe do Fichário Ministerial de Documentos Obrigatórios. Em sua atuação, ele misturou na medida certa ironia, humor e deboche, garantindo momentos bem divertidos e evitando que o programa, que tem originariamente um ritmo mais lento, caísse na monotonia. Conclusão: ganhou o título de "Melhor Humorista" de 2004, com 85% dos votos.

Pior: Agildo Ribeiro, em Zorra Total e Renato Aragão, em A Turma do Didi
A aptidão de Agildo Ribeiro para o humor é inegável. São 50 anos dedicados quase que inteiramente a personagens cômicos. Mas o comediante não é mais o mesmo, pelo menos não no Zorra Total. Ele está visivelmente sem graça nos tipos que interpreta e não consegue mais arrancar as velhas gargalhadas do público.
Outro que também não está mais em "plena forma" como humorista é Renato Aragão. Ele insiste em piadas "veteranas" e em esquetes que, de tão manjadas, já não têm a menor graça.
Para complicar, Didi não tem mais o bom e velho "escada" Dedé Santana para se apoiar. Não foi à toa que Agildo e Renato dividiram o título de "Pior Humorista", com 35% dos votos.

HUMORISTA FEMININO
Melhor: Cláudia Rodrigues, em A Diarista, e Drica Moraes, em Os Aspones
Em 2004, as atrizes Cláudia Rodrigues e Drica Moraes cumpriram muito bem a difícil tarefa de fazer rir. Elas conseguiram divertir os telespectadores e dividiram o título de "Melhor Humorista Feminino", com 40% dos votos.
E não faltou humor para todos os gostos. Cláudia se sobressaiu em uma linha mais popular ao dar vida à empregada doméstica Marinete.
A atriz encontrou o tom exato da atrapalhada diarista, sem deixar que ela ficasse caricata.
Drica, por sua vez, provocou boas risadas apenas pela sua presença em Os Aspones, um programa com um humor mais refinado. Como a "avoada" e debochada Moira, ela reafirmou seu talento para comédia.

Pior: Luciana Coutinho, em Zorra Total
Luciana Coutinho é mais um belo corpo a mostra na tevê brasileira. Todos os personagens que a moça interpretou até hoje no Zorra Total têm uma providencial característica em comum: pouca roupa.
Foi a maneira encontrada para disfarçar os parcos dotes de Luciana como comediante. Ela venceu a categoria de "Pior Humorista" com 67% dos votos. Não tem o menor tempo de comédia e passa o programa inteiro fazendo "caras e bocas" e poses sensuais. Como humorista, ela é uma ótima modelo.

PROGRAMA INFANTIL
Melhor: "Sítio do Pica-Pau Amarelo"
O Sítio do Pica-Pau Amarelo fez parte da infância de várias gerações e mesmo assim ainda continua prendendo a atenção de inúmeras crianças.
Para manter a jovialidade, o programa renova constantemente os episódios e cria novos personagens para contracenarem com os "clássicos" Emília, Narizinho, Dona Benta.
O último episódio inédito de 2004, O Último Samurai, uniu personagens japoneses e gaúchos com a intenção de mostrar ao público infantil um pouco dessas duas culturas.
Foi através desse dinamismo que o Sítio conseguiu acabar com a invencibilidade de dois anos consecutivos do Ilha Rá-Tim-Bum e venceu a categoria de "Melhor Programa Infantil" com 51% dos votos.

Pior: Xuxa no Mundo da Imaginação
Xuxa no Mundo da Imaginação vai de mal a pior. Pelo terceiro ano seguido o programa da "rainha dos baixinhos" ganha o título de "Pior programa infantil".
Em 2004, foram 70% dos votos. O programa tem mantido cerca de cinco pontos de média no Ibope, perdendo em vários dias para o Bom Dia e Cia, do SBT, que alcança a casa dos nove.
Nem as constantes mudanças de temática e de cenário foram suficientes para prender a atenção das crianças. O infantil insiste em brincadeiras antigas e em atividades nada educativas.

DESENHO ANIMADO
Melhor: Bob Esponja e Os Simpsons Os Simpsons e Bob Esponja voltaram a dividir o prêmio de "Melhor Desenho Animado" com 35% dos votos, a exemplo do que aconteceu no ano passado.
Mesmo sendo exibido há 12 anos no Brasil, Os Simpsons continua agradando crianças e adultos ao ironizar as manias e o cotidiano das famílias de classe média dos Estados Unidos.
Bob Esponja foi criado há cinco anos pelo biólogo Stephen Hillenburg e mostra as aventuras de uma aloprada esponja do mar.
O desenho é uma mistura de ingenuidade e "tiradas" inteligentes e virou uma verdadeira "febre" entre pessoas de todas as idades. Bom para a Globo, que desde 2003 exibe os dois desenhos animados.

Pior: Cavaleiros do Zodíaco
Os desenhos animados japoneses até conquistaram uma legião de fãs no Brasil, mas é inegável que no quesito qualidade eles deixam muito a desejar. Pelo segundo ano consecutivo, os "animes" - como são chamados - foram os vencedores da categoria "Pior Desenho Animado".

Em 2003, o título ficou com Dragon Ball Z. Esse ano foi a vez de Cavaleiros do Zodíaco, com 70% dos votos.

O desenho, exibido pela Band, gira em torno de cinco garotos e exagera nas lutas, nas cores fortes e nos sons estridentes. É muita ação e pouquíssimo conteúdo.

PROGRAMA MUSICAL
Melhor: Acústico MTV
O Acústico MTV é dos raros exemplares de bom programa musical na tevê brasileira. O programa é, em geral, muito bem-feito e apresenta um cuidado todo especial com o cenário e com a iluminação.

Além da preocupação estética, proporciona ao público versões inovadoras de músicas já consagradas e praticamente relança alguns grupos musicais que estavam meio esquecidos como Titãs, Capital Inicial e Ira!.

Um dos pontos mais positivos do projeto, no entanto, é a diversidade oferecida. Há música para todos os gostos: de Zeca Pagodinho a Marcelo D2, de Charlie Brown Jr. a Marina Lima.

Uma forma de reconhecimento pela excelente iniciativa da MTV, foi a eleição do programa como o "Melhor Musical" de 2004 com 68% dos votos.

Pior: Fama
A idéia do Fama é até interessante: dar formação técnica a quem gosta de cantar. Afinal, poder acompanhar um processo de aprendizado em um "reality show" é algo bastante incomum.
Mas como programa musical, o Fama deixa muito a desejar. As apresentações dos participantes lembram antigos programas de calouros e muitos deles são desafinados e sem carisma.

Nem mesmo permitir que o público julgasse os candidatos conseguiu atrair os telespectadores. O programa da Globo ganhou o título de "Pior Musical" com 57% dos votos.

PROGRAMA DE AUDITÓRIO
Melhor: Altas Horas
Eclético. Essa talvez seja a melhor definição para o Altas Horas que abocanhou, pelo segundo ano seguido, o título de "Melhor Programa de Auditório" com 80% dos votos.
Serginho Groisman busca levar atrações que não aparecem muito na tevê como Yamandú Costa, além de promover encontros musicais como o que aconteceu recentemente entre a banda de rock Ira! e o cantor Jerry Adriani.
O programa também sempre apresenta ótimas entrevistas seja com anônimos da platéia ou com grandes nomes da música e da tevê brasileira. O programa é, sem dúvida, uma opção para quem não arrumou o que fazer nos finais de noite de sábado.

Pior: Domingão do Faustão e Programa do Ratinho
A que ponto chegou o Domingão do Faustão. Empatou com o Programa do Ratinho na categoria "Pior Programa de Auditório" com 40% dos votos.
Mas até que o resultado foi merecido. O Domingão está cada vez mais chato e repetitivo: sempre os mesmos convidados, quadros e os comentários sem graça do Faustão.
O Programa do Ratinho, por sua vez, deu uma diminuída nas baixarias e tem apostado em musicais e em entrevistas com convidados. Recentemente, chegou até a fazer um programa especial para comemorar os 64 anos de Pelé.

PROGRAMA FEMININO
Melhor: Mais Você
Os programas femininos são todos muito semelhantes: mesclam jornalismo, culinária, artesanato e variedades. O Mais Você não é diferente. O que o destaca dos outros é basicamente o tradicional padrão Globo de qualidade.
O programa é muito bem-feito e tem um cenário bonito e arrumado. O carisma e a espontaneidade de Ana Maria Braga, que faz esse tipo de programa com uma desenvoltura que nenhuma outra apresentadora tem, contribui.
O que também dá um toque especial é a figura simpática e engraçada do Louro José. Por causa desses detalhes, o Mais Você ganhou com 42% dos votos a categoria de "Melhor Programa Feminino".

Pior: Falando Francamente
O programa Falando Francamente, que ia ao ar no SBT até outubro de 2004, não passava de um "resumão" das principais fofocas do dia.
A apresentadora Sônia Abraão passava quase todo o tempo lendo notícias sobre a vida dos famosos em revistas, sites e jornais. Além disso, ela vivia enchendo o programa com suas opiniões sobre a televisão brasileira. Afora essas leituras nada instrutivas, as entrevistas apresentadas quase sempre se limitavam aos aspirantes a celebridades, como os ex-prisioneiros da Casa dos Artistas.
Tanta falta de conteúdo rendeu ao programa o título de "Pior Feminino", com 57% dos votos.

GAME-SHOW
Melhor: Vida de Solteiro
Definitivamente, os "reality shows" não são nenhuma novidade. Mas até que a MTV conseguiu uma certa inovação com o Vida de Solteiro.
O programa tinha um "quê" de documentário e acompanhou o dia-a-dia de seis solteiros, sem que eles ficassem trancados em casa. Para interferir o menos possível no cotidiano deles, o programa foi gravado com câmaras a distância. Era bastante interessante observar como cada participante lidava com as outras pessoas, com os seus próprios sentimentos e com possíveis pretendentes.
Um programa muito bem-acabado e instigante que foi eleito como "Melhor Game-Show" de 2004 com 65% dos votos.

Pior: Tá na Mão
O programa Tá na Mão foi um dos mais esdrúxulos exibidos ao longo desse ano.
Para ganhar um carro, 15 participantes se submeteram a uma tarefa desumana e, no mínimo, grotesca: ficar durante dias com uma das mãos no veículo, de pé e acordados. Quem aguentasse mais tempo levava o prêmio.
Para ridicularizar ainda mais os concorrentes, o carro foi colocado em um famoso shopping de São Paulo, para que o sofrimento alheio pudesse ser acompanhado de perto por quem passava.
Uma verdadeira vitrine escatológica, com direito aos comentários enfadonhos de Otávio Mesquita. Mais bobo e apelativo impossível, tanto que foi eleito como o "Pior Game-Show" com 71% dos votos.

APRESENTADOR
Melhor: Serginho Groisman
A expressão "Fala Garoto!" criada por Serginho Groisman é mais do que um simples bordão. Ela define exatamente o conceito que o apresentador procura dar ao seu programa.
O grande diferencial de Serginho é justamente a grande abertura que ele dá à platéia, que pode fazer perguntas à vontade para os convidados e ser entrevistada por ele.
Essa forma democrática, séria e inteligente de apresentar funciona. Serginho foi eleito pelo terceiro ano consecutivo como o "Melhor Apresentador", com 60% dos votos.

Pior: João Kléber
O apresentador João Kléber realmente se supera quando o assunto é apelação e sensacionalismo. Nos dois programas que comanda na Rede TV!, Tarde Quente e Eu Vi na TV, ele não perde a chance de explorar até as últimas conseqüências os dramas humanos e incentivar ofensas.
Ele "bota lenha na fogueira" demonstrando uma total falta de respeito com os participantes e com os telespectadores. Recentemente, uma mulher chegou até a desmaiar em seu programa vespertino ao descobrir que o marido era viciado em jogo.
O resultado de tamanha falta de sensibilidade rendeu a João o título de "Pior Apresentador" com 75% dos votos.

APRESENTADORA
Melhor: Mônica Waldvogel
Naturalidade, simpatia e, principalmente, discernimento para saber o momento certo de interromper os entrevistados. Essas são algumas das qualidades que fizeram Mônica Waldvogel conquistar o título de "Melhor Apresentadora", com 65% dos votos.
A frente do programa Dois a Um, desde maio de 2004, Mônica demonstra segurança e "jogo de cintura" para mediar o "bate-papo" entre os dois convidados que recebe nas noites de domingo.
Mesclando perguntas inteligentes e consistentes a leveza de uma conversa entre amigos, Mônica consegue consolidar o Dois a Um como uma boa opção para o final de domingo.

Pior: Márcia Goldchimidt
Márcia Goldschimidt realmente se empolga durante a apresentação do Jogo da Vida. A apresentadora não se contém diante dos casos - briga de casais, busca pelo par perfeito, casamentos surpresa - exibidos e exagera nas "caras e bocas", nos gestos, nos comentários e no suspense diante de desfechos óbvios.
Tudo é motivo para arregalar os olhos, fazer uma expressão de susto ou começar a dançar no meio do palco.
Esse excesso a transforma em uma figura caricata, que beira o ridículo e contribui para aumentar a maneira sensacionalista como os assuntos são abordados. Essa postura rendeu a ela o título de "Pior Apresentadora" com 41% dos votos.

MOMENTO BIZARRO 2004
O apresentador João Kléber jura de pés juntos que a idéia de "ressuscitar" o famigerado Teste de Fidelidade foi do vice-presidente da Rede TV!, Marcello Carvalho. Explica-se. Cansado de só apresentar pegadinhas no extinto Canal Aberto, João Kléber reivindicou outro programa no horário vespertino - um programa, segundo ele, de "utilidade pública e prestação de serviços".
O "todo-poderoso" da emissora, ainda segundo o apresentador, teria aceito a proposta se, em troca, João Kléber voltasse a apresentar o Teste de Fidelidade. Dito e feito. Apelativo e constrangedor, o quadro coloca homens e mulheres para serem tentados a trair seus respectivos namorados em rede nacional.
No palco, as façanhas amorosas dos incautos são acompanhadas por uma platéia ávida por ver o circo pegar fogo. Conclusão: pode ser constrangedor, mas dá audiência. E, para alimentar a audiência, João Kléber não conhece limites.
Aos manjados "strip-teases", foram acrescidas grotescas cenas de simulação de sexo. Recentemente, foi inaugurada até uma versão homossexual do quadro. Boquiaberta, a suposta namorada de um dos participantes viu o sujeito trocar carícias com o ator do Teste de Fidelidade. Mais constrangedor e deplorável, impossível.

MALA PESADA 2004
Até hoje, o humorista Tom Cavalcante deve estar se perguntando se valeu realmente a pena trocar a Globo pela Record. Na nova emissora, o criador de inúmeros tipos cômicos, como João Canabrava e Pitbicha, não deve estar achando muita graça do próprio programa. Afinal, o humorista não faz nada além do que repetir as já desgastadas fórmulas dos programas da concorrência, como Boa Noite, Brasil, da Band, Superpop, da Rede TV!, e Hebe, do SBT.
Num quadro, um convidado qualquer fatura uns trocados se não deixar os batimentos cardíacos extrapolarem certo ponto.
No outro, o apresentador promove um concurso de piadas que reúne algumas das mais velhas e batidas do gênero. Mas o programa fica sem graça mesmo no quadro Cantando Pra Cachorro, onde Tom Cavalcante resolve soltar a voz na tentativa de fazer o cão de um convidado qualquer latir.
Se o animal não esboçar qualquer reação em três minutos, o dono ganha um prêmio qualquer. Isso deve ser a mais nova variação do tão propalado termo "mundo-cão". A Sociedade Protetora dos Animais deveria tomar providências.
 

TV Press
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