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Domingo, 24 de outubro de 2004, 10h49 
Príncipe Harry "foge" para a Argentina após briga
 
AP
Harry irá em breve para a Argentina e só voltará no Natal
Harry irá "em breve" para a Argentina e só voltará no Natal
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O príncipe Harry, filho mais novo do príncipe Charles da Inglaterra, herdeiro do trono britânico, se refugiará na Argentina para esquecer da recente briga com um "paparazzo" na qual machucou a boca, publica neste domingo o tablóide sensacionalista Sunday Mirror.

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O jornal, que cita fontes ligadas à Família Real, afirma que o príncipe pretendia ir ao país sul-americano para jogar pólo, em janeiro, antes do começo de sua carreira militar em Sandhurst, a academia militar mais conceituada do Reino Unido.

No entanto, a viagem foi antecipada depois que Harry, de 20 anos, foi parar nas primeiras páginas dos jornais depois de agredir, bêbado, um fotógrafo na quinta-feira passada ao sair de uma discoteca em Londres.

Harry irá "em breve" para a Argentina, segundo o jornal, e só voltará no Natal, quando participará da tradicional reunião que a Família Real realiza nessa data. "A viagem para a Argentina estava há algum tempo na agenda, mas foi adiantada. Isso permitirá que Harry escape da opinião pública. Por enquanto, ele vai se esconder", comentou um funcionário da Casa Real não identificado pelo jornal.

Além disso, o príncipe Charles ordenou que seu filho se mantenha afastado de bares e discotecas, para evitar um novo incidente constrangedor como a da semana passada.

Embora o secretário de Comunicações do herdeiro da Coroa, Paddy Harverson, tenha dito ontem que Charles foi "muito compreensivo" com seu filho, a fonte do Mirror afirmou que o príncipe de Gales se irritou com o jovem, terceiro na linha de sucessão ao trono.

"Charles disse a Henry que um membro da realeza nunca revida, seja qual for a provocação", disse o funcionário, afirmando que o príncipe avisou ao jovem que avaliará sua entrada em Sandhurst se protagonizar outro escândalo parecido.

O incidente envolvendo o "rebelde" Harry, como ele é conhecido no Reino Unido, ocorreu apenas uma semana depois de uma professora do seleto colégio de Eton acusar o príncipe de "colar" nos exames de acesso à universidade.
 

EFE

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