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Sábado, 27 de dezembro de 2008, 12h51 
Atriz supera desconfiança da Record e ganha papel em série
 
Márcio Maio
 
Jorge Rodrigues Jorge/ Carta Z Notícias/TV Press
Francisca Queiroz fala sobre ingresso em  A Lei e o Crime
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Assim que o nome de Francisca Queiroz foi cogitado para interpretar a delegada Catarina em A Lei e o Crime, a emissora começou a dar para trás. A atriz conta que, no início, poucos acreditavam que ela poderia convencer nas cenas de ação do seriado, que estréia no próximo dia 5.

Decidida a conseguir o papel, Francisca mostrou tanto interesse em pegar o trabalho que pediu então para ser testada e, assim, mostrar que era capaz. E, pelo visto, deu certo. "No primeiro instante que li sobre a personagem, sabia que ficaria com a vaga. Não tinha como ser diferente", gaba-se ela, que vive na história uma mulher rica que, ao ver o pai ser assassinado, estuda e passa no concurso para se tornar delegada.

A vontade de discutir na TV os limites entre a Justiça e a lei do tráfico não veio à toa. A atriz, de apenas 29 anos, já se diz cansada de interpretar tipos óbvios e clichês em telenovelas e se entusiasmou com o fato de encarnar uma mulher cujo conflito principal não é amoroso.

"Chega de fazer a que sofre ou faz sofrer por amor, a que passa a novela inteira correndo atrás de um homem que não a quer. Ah, espera um pouquinho, né?", ironiza ela, que coincidentemente viveu a dissimulada Alexandra, antagonista de Amor e Intrigas, também na Record. Na trama, que se encerrou em julho passado, sua personagem passou boa parte dos capítulos tentando reconquistar o mocinho Felipe, de Luciano Szafir.

Feitos os dois testes e aprovada para o papel, Francisca começou a bateria de aulas que Catarina demandava. E experimentou, assim, dois extremos de seu novo trabalho. Como Catarina começa a trama como uma "socialite" sem grandes preocupações, seu hobby favorito é jogar golfe.

"Uma realidade completamente diferente da minha", compara, tentando mostrar que não é tão "chique" quanto sua personagem.

E, da prática do esporte, sai direto para as lições mais difíceis ¿ e que devem ser mais necessárias ao longo da série. "Ainda faço aulas de tiros e de expressão corporal.Tento ser o mais realista possível, para que o público veja e acredite que está vendo uma delegada", exagera.

Além de fugir dos clichês dos romances folhetinescos, A Lei e o Crime chamou a atenção de Francisca por abordar temas que há tempos ela buscava em seus papéis. Criada em Campinas, Francisca mora sozinha no Rio e afirma se assustar com a violência das grandes cidades.

E, como a história da série se passa na capital carioca, há mais de dois meses que a atriz faz questão de ler todas as páginas policiais dos jornais da cidade. "A idéia não é fazer uma crítica social, mas é inevitável propor uma reflexão. O que gravamos é um reflexo do que acontece dentro de várias comunidades carentes", opina.

Para tentar convencer como delegada, Francisca ainda visitou uma delegacia de polícia comandada por uma mulher. Além de analisar o comportamento das pessoas e o ambiente, a atriz aproveitou para dar uma volta de carro com os policiais.

E, segundo ela, foi assim que conseguiu entender como esses profissionais lidam com o perigo diário de enfrentar bandidos fortemente armados. "Perguntei para um oficial do Batalhão de Operações Especiais da PM (BOPE) como era trabalhar ali e ele disse que era um carnaval constante. E é isso mesmo, o medo dá lugar à adrenalina e à tensão", analisa.

Presa à série até meados de abril, quando acabam as gravações, Francisca não sabe se, no caso de uma segunda temporada, sua personagem poderia voltar a aparecer. Mas torce para poder, depois de descansar um pouco, voltar a participar de projetos como A Lei e o Crime.

"Adoro os seriados americanos e acho que eles têm o tom ideal para a TV. O Brasil faz novelas tão bem, pode começar a se especializar nessa linha de produção também", torce.

A Lei e o Crime - Estréia dia 5 de janeiro, às 23h15min, na Record.

Altos e baixos

Francisca estreou timidamente na TV em 2001, quando emendou a minissérie Os Maias, na Globo, com seu primeiro contrato na Record, para fazer a apagada Roda da Vida. Já no ano seguinte, migrou para o SBT e marcou presença em Marisol. Mas seu primeiro papel de destaque foi em Agora É que São Elas, em 2003, da Globo, encarnando a esquentada Sol na trama de Ricardo Linhares. "Muitos falavam que era uma vilã, mas eu não enxergava dessa forma. Ela era muito humanizada", recorda.

Sem novas oportunidades na Globo, Francisca foi uma das pessoas que passaram pela desastrosa Metamorphoses, da Record, em 2004. Na época, o baixo índice de audiência antecipou o final da novela. Depois de algumas participações em programas da Globo, a atriz finalmente faturou um papel fixo na temporada de 2006 de Malhação, quando interpretou a cadeirante Victória, que jogava basquete. "Foi um exercício e tanto", elogia ela, que tem contrato com a Record até 2011.

Instantâneas

# Antes de estrear como atriz na TV, Francisca trabalhou como modelo e chegou a fazer carreira fora do Brasil. "Foi bom, pude conhecer diversos lugares naquela época", minimiza.
# Francisca começou a estudar teatro aos 14 anos e sempre teve certeza de que queria ser atriz.
# Quando fechou contrato com a Globo para entrar em Malhação, Francisca já estava nos planos da Record. Ela era a escolhida para interpretar a sensual Renée em Cidadão Brasileiro, papel que acabou ficando com Danni Carlos.
# Em sua última novela, Amor e Intrigas, Francisca chamou a atenção da autora estreante Gisele Joras. Tanto que, ao longo da trama, a personagem cresceu além do esperado e fez um par romântico divertido com Cláudio Gabriel, que interpretava o malandro Jurandir.
 

TV Press
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