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Três Irmãs
Sábado, 29 de novembro de 2008, 10h51 
Ator detona seu personagem em 'Desejo Proibido'
 
Márcio Maio
 
Jorge Rodrigues Jorge/ Carta Z Notícias/TV Press
O ator Roberto Bonfim de  Três Irmãs
O ator Roberto Bonfim de Três Irmãs
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Amigo pessoal de Antônio Calmon desde a adolescência, Roberto Bomfim nunca tinha feito uma novela do autor antes de Três Irmãs. E não seria dessa vez que o encontro aconteceria, não fosse a oferta de um personagem mais próximo do estilo de vida do ator.

Adepto da pescaria, Roberto se diz sempre disposto a defender as mazelas da população de baixa renda em seus trabalhos. "Se quiser me ver feliz, é só me dar um personagem popular", resume. Ainda mais depois de se decepcionar com outro folhetim. O ator interpretou o barbeiro metido a fotógrafo Dioclécio em Desejo Proibido, mas não ficou nada satisfeito com o resultado. "O personagem não era nada. Dava para desenvolver, tinha chances de ser bom. Mas não foi", desabafa.

Você não ia fazer a novela, depois mudou de idéia e aceitou o papel. O que o fez mudar de posição?
Na verdade, eu estava pronto para me mandar de férias. Ia gravar um filme e partir para o Centro-Oeste. Tinha feito Desejo Proibido e o papel foi uma bosta. Fiquei desalentado e só queria saber de pescar e tomar banho de cachoeira. Mas quando o Antônio Calmon me disse que ia ser um trabalho bacana e que eu interpretaria um pescador, decidi emendar um trabalho no outro.

Apesar de se conhecerem desde a juventude, essa é sua primeira novela com o Calmon. Por que demorou tanto para estabelecerem esse contato na TV?
São coisas da vida. Participamos do Movimento Estudantil na década de 60, mas depois do AI-5 cada um seguiu seu caminho. Nos cruzamos algumas vezes no cinema, fiz filmes dele. Mas na televisão ainda não tinha dado. E dessa vez foi por pouco. A grande vantagem de trabalhar com alguém que você conhece é que um sabe o que esperar do outro. E isso me deixou muito seguro na hora de dizer sim ao convite.

Você sempre gostou de mar e já disse que costuma pescar em suas férias. Isso bastou na preparação para encarnar um pescador que luta pela defesa das praias?
Embora já conhecesse bem esse tema, um outro fator me ajudou muito na hora da construção do Pacífico. Antes de gravar a novela, participei das filmagens do longa O Inventor de Sonhos, em Paraty. Fiquei dois meses convivendo com vários pescadores e essa questão ficou ainda mais avivada em minha alma.

Você tem escutado comentários sobre esse problema nas ruas?
Vários. Ando muito em beiradas de praias. Os pescadores estão felizes com essa representação. Escuto desabafos de alguns que sofreram porque foram expulsos ou venderam mal suas coisas. Foram vencidos pela própria cobiça, acreditaram que o dinheiro que era oferecido para eles abandonarem suas casas era suficiente para viver bem nas cidades, mas se iludiram. A maior parte dessas pessoas hoje mora perto de lixões. Acho que a novela está dando tão certo que a participação do Pacífico só tem crescido.

Mas a questão da especulação imobiliária da Praia Azul ainda não foi tão usada em Três Irmãs...
Ainda não sei exatamente o que vai acontecer, mas já está previsto o crescimento dessa trama. Vamos explorar bem esses conflitos de interesses com o gancho da política. Meu personagem vai ser candidato à prefeitura de Caramirim e enfrentará a Violeta, da Vera Holtz, na votação. Gravei com a Vera uma seqüência em que nossos personagens estavam internados, com dengue, e o resultado foi muito bom. Decidiu-se investir mais nesse embate entre os dois. Além dessa problemática, o Pacífico agora ganhou um romance na novela. Acho que isso pode ajudar também no desenvolvimento das questões da Praia Azul.
 

TV Press
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