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Quinta, 30 de outubro de 2008, 20h38  Atualizada às 20h54
"Hoje as mulheres parecem homens", diz Cláudia Ohana
 
Diego Marcel
Direto de São Paulo
 
Playboy/Divulgação
Cláudia Ohana estampa a capa de novembro da revista  Playboy
Cláudia Ohana estampa a capa de novembro da revista Playboy
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Com o passar do tempo, Cláudia Ohana até se adequou às tendências estéticas, mas nem por isso abriu mão de suas características que considera femininas. "Hoje as mulheres parecem homens. Antigamente o padrão era peito pequeno, não tinha essa coisa do corpo sarado, barriga malhada. Eu tenho muito medo dessa coisa da malhação, a mulher está virando um homem", disse a atriz, em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira, em São Paulo.

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» Veja fotos da coletiva com a atriz Cláudia Ohana
» Veja fotos do ensaio de Cláudia Ohana para a revista 'Playboy'

Cláudia estampa a capa de novembro da Playboy, mas já tinha posado nua para a revista masculina, em 1985. "Aliás, eu acho o corpo dos anos 80 mais bonito", completou.

Ainda em relação à beleza da época, a atriz comentou um detalhe peculiar de seu outro ensaio: a volúpia dos pêlos pubianos. "Naquela época eu morava na Europa e em filmes, nem em nenhum outro momento, ninguém me pediu para depilar. Nunca se incomodaram. Então, era uma coisa natural. Os pêlos fazem parte de mim. Eu tinha pêlos na perna, debaixo do braço, sobrancelhas grossas", disse ela, entre risos.

Na revista Playboy, que chega às bancas no próximo dia 4, Cláudia Ohana aparece em um meio termo. Está longe do notado em 1985, mas também não chega a ser o padrão da maioria das mulheres fotografadas para a publicação, onde quase não há pêlos pubianos. "Pensei em fazer o oposto, mas como todo o ensaio é natural, deixei como costumo deixar. Como é no dia-a-dia".

Mesmo fazendo apologia ao estilo de mais de duas décadas, ela confessou: "hoje eu gosto mais de outro tipo de estética, fui ficando mais velha". Para a atriz global, a mudança de tendência tem explicação: globalização cultural. "Hoje tem essa coisa dos peitões. Pegamos isso dos americanos".

Porém, segundo Cláudia, o atual ensaio tem uma qualidade muito superior ao feito em 1985. Na época, ela fez as fotos em apenas quatro horas. "Não fiz nenhum tipo de exigência", lamentou. Desta vez, Cláudia Ohana cuidou desde o primeiro ao último aspecto da produção do ensaio, que durou quatro dias. "Foi isso que me motivou. Eu não gostava das fotos antigas. Agora fiz o que eu gosto", contou.

Ela confessou ainda que a equipe da revista lutou para convencê-la a aparecer nua aos 45 anos de idade. "Foi uma boa cantada. Sabe quando está solteira e a cantada acontece, de alguém que você rejeitou no passado?", brincou.

Para alcançar o corpo que desejava para estampar as páginas da Playboy, Cláudia se esforçou. "Tenho dois professores e faço esteira, puxo ferro, faço exercício funcional". Dos cuidados, o último foi motivado por um acidente durante uma peça. "Me machuquei em cena com o Sérgio Marone. Ele tinha que me jogar no ombro e acabei com uma fissura na coluna", relatou.

O poder de escolha das fotos e do tema do ensaio (agreste e circo) foi essencial para Ohana. "Fiz fotos bonitas. É uma coisa natural, como minha beleza. O segredo é uma boa luz. Fotografar no calor do agreste foi difícil. Tinha que me esforçar para ficar nas posições e ainda pensar se estava saindo bonita", afirmou.

Em evidência devido às imagens, a atriz confessou que o assédio aumentou, mas seu coração está prestes a ser ocupado. "Estou em um momento que você não sabe como está. Estou conhecendo, em pré-namoro oficial", contou, sem esconder a felicidade.
 

Redação Terra
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