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Sábado, 13 de setembro de 2008, 16h55  Atualizada às 22h50
Bruno Ferrari se inspirou em 'Nip/Tuck' para fazer vilão
 
Nino Sato
 
Luiza Dantas/Carta Z Notícias/TV Press
Bruno Ferrari se inspirou em  Nip/Tuck  para montar personagem
Bruno Ferrari se inspirou em Nip/Tuck para montar personagem
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Muitos antagonistas fogem do estereótipo de sociopatas ou maquiavélicos arquiinimigos dos mocinhos. É o caso de Tomás, o "playboy" vingativo que Bruno Ferrari interpreta em Chamas da Vida, da Record. Por isso, quando soube que daria vida ao malvado empresário, o ator - orientado pelo diretor Edgard Miranda - buscou referências no médico meio canalha Christian Troy, interpretado por Julian McMahon no seriado americano Nip/Tuck, exibido pelo SBT como Estética. "Quando assisti à série, descobri perfeitamente o que o Edgard queria que eu fizesse", explica o ator de 26 anos.

» Leia o resumo da novela Chamas da Vida

As referências na série de TV foram tão fortes, que Bruno viu nela a principal característica de seu personagem: a convicção. Em Nip/Tuck, Christian Troy é um cirurgião plástico extremamente vaidoso que se envolve com várias mulheres, é apaixonado pela mulher de seu melhor amigo, e volta e meia toma atitudes nada louváveis. Na série, que não tem um vilão definido, todas as maldades acontecem de forma quase corriqueira. "É o que estou buscando passar com o Tomás. Naturalidade. É claro que junto vem uma pitada de Bruno", analisa.

Na trama, Tomás culpa Walter, de Antonio Grassi, pela morte de seu pai, que fundou uma fábrica de sorvetes ao lado do empresário. O objetivo de Tomás é casar com a filha do empresário, Carolina, interpretada por Juliana Silveira, para recuperar a fábrica. "Meu personagem acredita que a fábrica de sorvetes é dele e que ele só está pegando de volta o que lhe é de direito", defende.

Quando ainda nem pensava em ser ator, Bruno morava em Cantanduva, interior de São Paulo. O ator pensava em cursar administração. Se mudou com o pai para o Rio de Janeiro, onde fez algumas fotos para tentar trabalhar como modelo. Sem muito sucesso, começou a fazer figurações em novelas. Com isso, por volta de 2001, Bruno se encantou com a dramaturgia e resolveu cursar Teatro na Casa das Artes de Laranjeiras.

Um ano depois, conseguiu seu primeiro papel na TV, na novela "Sabor da Paixão", em que viveu o jovem Guto. Em seguida, interpretou o "playboy" Fábio, em Celebridade, que morreu no início da trama para dar início à história dos personagens de Bruno Gagliasso e Deborah Evelyn. Em 2004, ingressou no elenco de Malhação, em que viveu Cadu, um garoto pobre que fingia ser rico.

No ano passado, o ator deu vida a seu primeiro papel na Record, em Cidadão Brasileiro, em que interpretou Marcello. "Tive boas oportunidades na Globo. Não tenho do que reclamar. Vim para a Record pelo trabalho que me foi oferecido em Cidadão Brasileiro. Era irrecusável", explica. No ano seguinte, participou de Luz do Sol, como Pedro.

Ao final de Chamas, o ator volta a se apresentar no Rio de Janeiro com o espetáculo "Limpe Todo o Sangue Antes que Manche o Carpete", de Jô Bilac, de 24 anos. Bruno tem buscado trabalhar no teatro com artistas de sua idade. "Minha geração tem muito essa ligação com a fama. Isso deturpa a profissão. Agora estou com um grupo muito legal. Vamos fazer mais uma peça em breve", adianta.

Chamas da Vida - Record - Segunda a sábado, às 22h.

Em busca das profissões

Assim como seu personagem em Chamas da Vida, Bruno também estudou Administração. No entanto, fez apenas um curso técnico quando tinha 13 anos de idade. Antes de descobrir a dramaturgia, o ator chegou a pensar em seguir a profissão. "Não levei adiante porque minha carreira de ator acabou vindo muito cedo", conta.

Antes de atuar, no entanto, Bruno trabalhou na loja de ventiladores de seu pai, quando se mudou de Cantanduva para o Rio de Janeiro. Em seguida, o ator começou a fazer figurações e estudar teatro. O ator não chegou a se formar na Casa das Artes de Laranjeiras, pois logo veio seu primeiro papel, em 2002, na novela Sabor da Paixão.

Bruno teve um pouco de dificuldade para conseguir lidar com a profissão de ator. "Quando trabalhamos com Artes Cênicas, ficamos muito sensíveis. No começo é meio complicado", afirma.
 

TV Press
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