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Segunda, 21 de julho de 2008, 07h13  Atualizada às 07h12
Despedida de Dercy tem clima de festa
 
Élcio Braga
 
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Até na morte Dercy Gonçalves conseguiu arrancar sorrisos. Em seu velório na Assembléia Legislativa, Rio de Janeiro, neste domingo, muitos se alegravam ao relembrar velhos casos. "Ela está toda maquiada, com paetês e jóias. Há uma brincadeira com a alegria até quando a morte chega", constatou a atriz Marília Pêra, que não conteve o riso ao se aproximar da amiga. O corpo de Dercy segue esta segunda-feira para Santa Maria Madalena, onde será enterrado terça à tarde.

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Dercy morreu aos 101 anos de pneumonia na tarde de sábado, no Hospital São Lucas, em Copacabana, onde fora internada na madrugada. O velório começou às 10h30 e se estendeu para o público até as 19h. Mais de 600 pessoas, entre parentes, amigos e fãs, assinaram o livro de presença. A primeira a chegar foi a ex-vedete Virgínia Lane, às 8h30. "Quero que ela saiba que eu fui a primeira a cumprimentá-la", explicou Virgínia, 88 anos.

Apesar da perda, muitos preferiram ressaltar a alegria de Dercy, como o cantor Agnaldo Timóteo, o compositor Billy Blanco, e o apresentador Bruno Chateaubriand. A única filha, Maria Dercimar Senra, 71, definiu o clima como de festivo. "Isto aqui (o velório) é mais uma festa. Não é uma coisa mórbida", disse ela. Foram enviadas 21 coroas de flores - uma do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Dercy dizia só crer na força da natureza, mas a fé católica predominou. Padre William Moreira, da Igreja Nossa Senhora de Copacabana, fez curta celebração. "Quando a coisa apertava, ela se apegava a Deus", explicou Nestor Lopes, presidente do Museu Dercy Gonçalves.

O amigo Nelson Couto protestou. "Ela não gostava de político. Deviam tê-la levado para o Teatro João Caetano", disse o líder da irreverente Confraria do Garoto. Nesta segunda, o grupo estenderá tapete vermelho na saída do corpo da Alerj, sob o som de toques de clarins.

O velório começou diante de uma festa. Turmas de formandos em Farmácia, Direito e Administração mantiveram sessões de fotos com beca nas escadarias da Alerj. Enquanto as coroas de flores eram levadas para o interior da Alerj, estudantes fantasiados gritavam e sorriam para uma nova vida. Dercy, certamente, teria aprovado.
 

O Dia

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