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Domingo, 13 de julho de 2008, 10h26  Atualizada às 17h40
Bruno Gagliasso acredita que qualquer um pode ser ator
 
Nino Sato
 
Pedro Paulo Figueiredo/Carta Z Notícias/TV Press
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Boa pinta e com jeito de bom rapaz, Bruno Gagliasso finalmente aparece como mocinho de uma novela. Em Ciranda de Pedra, o ator vive Eduardo, um homem honesto e sem grandes conflitos internos. Para compor o personagem, porém, ele precisou se preparar, já que não queria interpretar um mocinho convencional. Para ele, qualquer um pode ser ator contanto que estude bastante. "É importante ter talento. Mais importante ainda é ter vocação para aprender a interpretar. Talento e vocação andam juntos", acredita.

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O mocinho da novela das seis da Globo é bem diferente da série de anti-heróis que Bruno fez outrora.

"Nunca tinha feito algo assim, por isso o personagem me atraiu muito. O melhor de tudo é que ele não sofre por ser um mocinho. Não é vítima da sociedade", analisa.

Na trama, Eduardo é um engenheiro que se muda para São Paulo em busca de trabalho. Como não consegue uma vaga em sua profissão, aceita trabalhar como faxineiro na metalúrgica de Cícero, interpretado por Osmar Prado. Mas, logo em seguida, conquista um emprego de engenheiro na empresa. E, como bônus, um romance com Margarida (Cléo Pires).

"Os dois passam a ter uma relação bonita. Mas ele não foi para São Paulo para encontrar um grande amor, e sim para trabalhar. Ele não é apenas um mocinho romântico", valoriza.

Aos 26 anos, o carioca ostenta sete novelas no currículo. Em 2003, interpretou Inácio em Celebridade, um jovem que não era amado pela mãe e sofria com a rejeição, chegando a ter crises depressivas. Ela o culpava pela morte do irmão, que sofreu um acidente que o garoto presenciou.

"Ele era perturbado, um personagem com uma carga dramática grande", explica. Em seguida, em 2005, o ator viveu o homossexual Júnior em América. O personagem causou polêmica devido às especulações sobre um suposto beijo gay na TV, que foi gravado, mas não foi ao ar.

Na novela Sinhá Moça, o ator interpretou Ricardo, um caipira que se apaixonava por uma mulher mais velha. "Foi o papel que mais me deu alegria. Comecei a perceber que tinha capacidade para o humor. Foi uma vitória", diz.

Em 2007, o ator viveu o mau-caráter Ivan, em Paraíso Tropical, fechando o time de personagens dramáticos. "Todos estes personagens tinham conflitos, mas eram conflitos diferentes. Eram várias maneiras de lidar com uma história parecida".

O ator diz estar satisfeito com seu atual personagem e, para fazer o trabalho da melhor forma possível, até hoje faz aulas de interpretação, corpo e voz.

"O ator tem de estudar. Eu poderia fazer um mocinho tradicional, mas ninguém é 100% uma coisa só. Ele também tem atitudes firmes, assim como suas fragilidades", analisa o ator, que também faz aulas de História e Filosofia.

Além de viver Eduardo em Ciranda de Pedra, Bruno está em cartaz com a peça Um Certo Van Gogh, com texto de Daniela Pereira de Carvalho e direção de João Fonseca.

A peça, idealizada pelo próprio ator, está cartaz no Teatro Folha, em São Paulo. O espetáculo trata da visão de um jovem sobre o pintor holandês.

"É muito bom fazer o mocinho de segunda a sexta e, no fim de semana, interpretar um personagem tão complexo como o que estou fazendo no teatro", comemora.

Portas abertas
A carreira de Bruno começou muito cedo. O ator começou a fazer aulas de teatro aos 14 anos. Aos 17, foi chamado para ingressar no elenco da novela infantil Chiquititas, do SBT, em que interpretava Rodrigo, um aspirante a vilão.

"A novela era gravada na Argentina, passei um ano morando lá. Eu era muito garoto, uma criança. Sofri muito por estar sozinho, longe dos amigos e da família", relata.

Um ano depois assinou contrato com a Globo para participar de As Filhas da Mãe, de Sílvio de Abreu, em que vivia Arthur. Apesar da novela não ter alcançado as expectativas de audiência, a carreira de Bruno continuou a decolar.
 

TV Press
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