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Segunda, 7 de julho de 2008, 20h58  Atualizada às 20h55
"Me destaquei onde todo mundo quer brilhar", diz ator da Record
 
Marcio Nunes/Photo Rio News
Em  Chamas da Vida , Milhem Cortaz interpreta o bombeiro Cazé
Em Chamas da Vida, Milhem Cortaz interpreta o bombeiro Cazé
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Prestes a viver um bombeiro na novela Chamas da Vida, da TV Record, o ator Milhem Cortaz, 35 anos, comemora a bagagem cinematográfica que carrega para as telas. Diferentemente da maioria dos atores brasileiros, ele brilhou primeiro no cinema e então migrou para a TV.

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Entre os diversos filmes nos quais atuou, ele se destacou como o bandido Peixeira em Carandiru e brilhou ao interpretar o Capitão Fábio em Tropa de Elite, grande sucesso do cinema no ano passado.

Em entrevista ao Terra no Rio de Janeiro, Cortaz afirmou que tem muito orgulho de ser reconhecido por seus filmes e não consegue não "inflar o ego". "Me destaquei onde todo mundo quer brilhar, no cinema".

Confira a entrevista com Milhem Cortaz:

Em Chamas da Vida você interpreta o bombeiro Cazé. Como foi a preparação para este personagem?
Passamos por um treinamento de duas semanas com um Corpo de Bombeiros de verdade, para entender como eles agem, aprender a lidar com as situações com as quais eles lidam. Paralelamente a isso, os atores que interpretam bombeiros passaram muito tempo juntos para criar o mesmo tipo de irmandade que esses profissionais têm na corporação.

Você é acostumado ao teatro e ao cinema. Como é fazer uma novela, que exige quase um ano de dedicação na TV?
Eu estou gostando. Para mim tudo ainda é muita novidade, então estou adorando tudo. A TV é muito diferente do cinema e do teatro. Na TV a profundidade das personagens é menor, então o olhar diz tudo. TV é olhar. Este ano vou ficar só fazendo a novela para aprender cada vez mais.

Como você lida com o assédio? Por ter feito papéis tão populares, agora uma novela, como você lida com a fama? O que te incomoda no fato de ser uma celebridade, agora reconhecida pelas pessoas na rua?
Uma coisa é o reconhecimento pelo seu trabalho, outra é essa coisa de culto à celebridade. Na verdade eu prefiro que as pessoas nem saibam muito sobre a minha vida mesmo para dar mais valor ao que eu faço. Quero me destacar pelo que eu faço na tela ou no palco.

O papel que te deixou realmente conhecido do grande público foi em Tropa de Elite. Como vocês viram a polêmica envolvendo a pirataria do filme e depois o sucesso. Era algo esperado?
Olha, se eu te disser que o sucesso não era esperado, estou mentindo. Era esperado sim. Tive essa noção quando vi o número de pessoas envolvidas, produção de fora, o empenho com que os caras fizeram aquilo para ser o melhor filme possível.

Foi o personagem que mais marcou a sua carreira?
Não. Para mim, um personagem que foi vital na minha carreira, na minha vida de um modo geral é o Edgar, do filme Querô. Ali eu acho que consegui atuar como nunca na minha carreira. Ele é o vigia de um reformatório para menores, e vive no limite entre os dois mundos. Ele é só um daqueles moleques que cresceu e teve um pouco de poder colocado na mão. A gente vive num mundo de pequenos poderes. Eu como ator, você como jornalista, outro como policial... Todo mundo pode usar esse pequeno poder a seu favor, e geralmente usa. Esse personagem, que lida justamente com essas questões, foi o que mais me marcou.

Onde você prefere atuar, TV, teatro ou cinema?
Eu sou um ator de teatro, comecei fazendo isso. Um dos dias em que fiquei mais satisfeito foi quando eu estava na fila do banco e um cara veio me falar que viu uma peça minha no Sesc Belenzinho, em São Paulo. Ele não lembrou da Tropa de Elite, ou do Carandiru (onde viveu o detendo Peixeira), ele veio falar do teatro. Agora consegui uma certa fama onde todo mundo quer brilhar: no cinema. E conseguir papéis bons em cinema no Brasil, onde há tão poucas produções, é um privilégio maior ainda. Quando eu deito na minha cama e começo a pensar, falo "caramba, eu sou um ator de cinema", não tem como não inflar o ego com isso. A TV tem uma visibilidade muito maior, e chegar à TV com o peso de ter feito os personagens que eu fiz nos filmes é demais. Tenho um amigo que brinca que para vencer fazendo cinema no Brasil, sou eu e o Mazaroppi (risos).
 

Redação Terra
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