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"Uma coisa é a relação pai e filho, outra é a coisa de trabalho. Trabalhei para eles esse tempo todo em troca de uma mesada. Nunca recebi férias, 13º salário, e fui demitido sem direito nenhum", conta.

Roger conta que foi trazido por Ulhiana, que é sua tia, do Rio Grande do Sul em 1993. Desde então morou com o casal, até que em 1994 começou a trabalhar nas gravações dos CDs bíblicos de Cid Moreira. Segundo ele, foram gravados cerca de 70 discos.

Em 2001, Cid Moreira teria dado a idéia de adotar o rapaz. O processo ficou pronto em julho daquele ano, e Roger passou a assinar o sobrenome Moreira.

Em 2004, quando Cid e Ulhiana se separaram, Roger foi demitido e passou a trabalhar no salão de beleza da tia, junto com sua mãe biológica. No mês passado, os dois foram demitidos por Ulhiana, segundo ele, também sem receber direito algum.

"Agora não tenho trabalho, nem onde morar. O apartamento que me foi dado pela Ulhiana, na verdade, não é mais meu. O Cid Moreira nunca me deixou fazer uma faculdade porque ele dizia que não era algo necessário já que eu trabalhava com ele", afirma Roger que diz ainda que Ulhiana ameaçou anular o processo de adoção caso ele entre na Justiça contra o casal.

Cid Moreira afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, achar uma pena que Roger tenha se voltado contra ele. Segundo ele, a adoção foi algo para agradar a ex-mulher, e que também gostaria de anular a ação.

Este é o segundo filho que processa Cid Moreira. Em março deste ano, Rodrigo Simões Moreira também processou o apresentador alegnado que ele nunca foi presente e nem lhe ofereceu afeto.