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Duas Caras
Domingo, 18 de maio de 2008, 16h10  Atualizada às 16h15
Antonio Fagundes: 'Duas Caras' não precisa de beijo gay
 
Sabrina Grimberg
 
Márcio de Souza/TV Globo/Divulgação
Antonio Fagundes interpreta Juvenal Antena em 'Duas Caras'
Antonio Fagundes interpreta Juvenal Antena em 'Duas Caras'
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Seja no papel de mocinho, de vilão ou de líder de comunidade carente, Antonio Fagundes continua seduzindo o público feminino aos 59 anos. O eterno galã da TV brasileira conversou sobre suas apostas para o final de Juvenal Antena em Duas Caras e opinou sobre a polêmica do beijo gay na trama, falando ainda de mulheres e vaidade.

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"Seria legal ter se fosse uma novela gay, que tratasse do romance de dois homossexuais. A novela não precisa disso. Não é importante na trama para ter uma polêmica em torno desse desfecho", disse Fagundes.

Confira a entrevista:

Juvenal tem 12 dias para convencer Alzira (Flávia Alessandra) a parar de dançar e voltar para ele. Consegue?
Ela está em dúvida entre o cano e o Juvenal. Se for pelo tamanho, o cano ganha (risos). Senti que houve uma enfraquecida quando o Juvenal se relacionou com a Alzira. Ele ficou bobinho, o Aguinaldo (Silva, autor) deixou o Juvenal caído de quatro por um tempo. Acho que teve uma ¿barriga¿ (na trama).

Quem é o sufocador?
Costumo brincar que é o Ministério Público. Eles que são os culpados disso aí. Tenho a impressão que vai ser alguém conhecido. Brincamos que é a Guigui (Marília Gabriela). Seria inusitado.

Você é a favor do beijo gay?
Seria legal ter se fosse uma novela gay, que tratasse do romance de dois homossexuais. A novela não precisa disso. Não é importante na trama para ter uma polêmica em torno desse desfecho.

Qual a conclusão que você tira das duas caras do Juvenal?
Ele é mais complexo, tem mil caras. Juvenal passou por todas as gamas de emoções e personalidades. Um cara absolutamente autoritário, mão-de-ferro, rígido e ao mesmo tempo doce, carinhoso, paternalista, sensível, bronco, sábio...

É mais difícil interpretar?
É mais fácil porque tem muitos universos a transitar. Difícil é fazer o galã, aquele cara sempre honesto. Sobra pouca humanidade e fica difícil convencer que é verdade. Normalmente, quem ganha prêmio é vilão, porque é rico.Quem tinha que ganhar é o mocinho, que não fez nada e existe.

E o Fagundes, tem mil caras?
Honestamente, todos nós temos, elegemos duas ou três e passamos a ostentá-las. Sou apaixonado pelo meu trabalho, gosto de ter e receber carinho e é muito difícil quando me sinto desrespeitado.

Você se considera o eterno galã da TV brasileira?
Nunca me considerei. Quando falam que sou o eterno galã, agradeço. Já estou com quase 60 anos, é muito bom saber que tem gente que olha para você assim.

A que atribui essa conquista?
O galã é o cara bonito, namorado da mocinha. Nunca me achei bonito, mas dependendo do papel você desperta um sentimento de beleza.Tem o charme, o carisma e o tipo do personagem que funciona. Mas essa "repetição" tem que ser talentosa, senão a TV acaba rapidamente com você.

Tem mulheres de 40 a 80 anos que suspiram por você...
Não tem de 20, não? (risos) Depois de um tempo é difícil definir. Tenho 25 novelas. São 25 vezes 200 capítulos que as pessoas me viram em todas as situações possíveis. Inclusive as de mau-caráter. De repente, começam a associar você aos momentos bons da vida, que você proporcionou a elas. Você acaba ficando bonito mesmo.

Esse perfil de eterno sedutor vai acabar algum dia?
Se eu continuar trabalhando não vai terminar, graças a Deus.

Que regalias tem na Globo?
A maior, que não é regalia, e sim conquista, é gravar só segunda, terça e quartas-feira. Posso fazer teatro de quinta-feira a domingo. O elenco que trabalha comigo adora. Talvez dê problema para a produção quando o autor não se programa. Fica complicado se ele me põe em 15 cenários na mesma semana, sem frente. Nessa novela aconteceu isso e fui obrigado a abrir mão desse esquema para a novela ir ao ar. Reclamei muito.

Esse ano foi o primeiro Dia das Mães sem a Dona Lidia. Como lidou com isso?
Nos últimos 15 anos me aproximei mais ainda da minha mãe. No começo, era mais jovem e ela também, e a gente não cuidava muito disso. Mas nesse tempo eu curti muito e ela morreu velhinha, com 87 anos. Viveu a vida dela e eu só tenho boas lembranças.

Como é o Fagundes pai?
Tem que perguntar aos filhos. Sou legal dentro das limitações da profissão. Me acho o maior, mas tem que ver se eles concordam.

E o Fagundes homem?
Aí você vai ter que perguntar para muita gente. (risos)

Já sossegou e encontrou a pessoa certa? (Fagundes namora a atriz Alexandra Martins)
Não... O que é sossegar? Fui casado 31 anos da minha vida. Sempre fui "casadoido". Mas acho que já cumpri essa fase. Já entendi, sei como é. Não quero casar mais não. Estamos juntos sim, mas não sei há quanto tempo. Romântico não é ficar contando data, é estar bem.

Você é vaidoso?
Brinco que sou limpinho. Corto as unhas, tomo banho todos os dias, coloco água-de-colônia... Minha vaidade não passa da higiene.

Já tomou Viagra? Assumiria isso publicamente?
Nunca tomei, mas falaria. Hoje está todo mundo tomando.

O Carga Pesada volta?
Fagundes: Não voltar é umpecado. Tem patrocínio, os atores principais adoram fazer.
 

O Dia

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