| Marcio Nunes/Photo Rio News |
Marcello Antony e Ana Paula Arósio fazem par romântico na trama |
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Abalado com a baixa audiência de Desejo Proibido, que chegou a marcar 21 pontos, o horário das 18h da teledramaturgia da Globo pediu socorro a Alcides Nogueira, que teve que adiantar em cinco semanas sua nova novela. Ciranda de Pedra estréia nesta segunda-feira, com trama adaptada livremente do livro homônimo de Lygia Fagundes Telles.
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Ponto alto da história, que já teve versão exibida em 1981, é o personagem de Bruno Gagliasso, Eduardo Ribeiro. "Quando escrevi esse papel pensei logo no Bruno", afirma o autor.
"Estou curtindo demais as gravações, ele é um cara íntegro, honesto, mas de bobo não tem nada", analisa o ator, que se livra definitivamente do péssimo astral do vilão Ivan de Paraíso Tropical, seu último trabalho na TV. "Aquele lá de bonzinho não tinha nada."
Eduardo chega a São Paulo para trabalhar como faxineiro na Metalúrgica Cassini & Prado, presidida pelos empresários Cícero Cassini (Osmar Prado) e Natércio Prado (Daniel Dantas). Em pouco tempo, conquista a confiança do patrão e ocupa cargo na diretoria. Mas o rápido sucesso incomoda Conrado (Max Fercondini), filho de Cassini, que se sente traído pelo pai.
As desavenças entre os dois rapazes, porém, não param por aí. Apesar de namorar Margarida (Cléo Pires), por quem se apaixona logo no primeiro capítulo, Eduardo fica louco por Virgínia (Tammy Di Calafiori) no mesmo momento em que a conhece. Acontece que a moça, protagonista da trama, faz par com Conrado.
"Mesmo gostando de Margarida, ele não consegue tirar Virgínia da cabeça. Em princípio, ele sente compaixão por ela, por conta dos inúmeros problemas emocionais que ela passa em casa", conta.
Na primeira versão de Ciranda de Pedra, Eduardo terminava ao lado de Virgínia. "Mas vai saber o que acontece. O final do remake de Sinhá Moça foi inesperado", lembra ele, que confessa não ter uma favorita entre Margarida e Virgínia: "São moças ótimas, não dá para escolher!", despista.
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