> Diversão  > Gente & TV


 Especiais
BBB 9

 Sites relacionados
Caras
Cinema & DVD
Diversão
IstoÉ Gente
Música
OFuxico
Séries de TV
Séries Online
Sonora

 Notícias por e-mail

 Fale conosco

TV
Segunda, 8 de março de 2004, 15h01 
Mulheres importantes do Teatro e da TV
 
Roche/Divulgação
Fernanda Montenegro
Fernanda Montenegro
Saiba mais
» Mulheres importantes na Música
» Mulheres importantes no Cinema
» Mulheres importantes na Arte
» Mulheres importantes na Literatura
 Últimas de TV
» CORRIGE-Cantor Elton John é pai pela segunda vez
» Cantor Elton John é pai pela segunda vez
» CORREÇÃO-Jodie Foster anuncia que é lésbica no Globo de Ouro
» Jodie Foster anuncia que é lésbica no Globo de Ouro
Busca
Busque outras notícias no Terra:
O Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta segunda (8), é uma reflexão sofre as reivindicações femininas por melhores condições de trabalho, justiça e igualdade social.

Fotos mulheres importantes
Mulheres na Literatura
Mulheres na Arte
Mulheres no Cinema
Mulheres na Música

A data surgiu após a morte de 129 operárias de uma indústria têxtil de Nova York em 1857. Revoltadas com as péssimas condições de trabalho às quais eram submetidas, elas invadiram a fábrica, reivindicando igualdade salarial, melhores condições de trabalho e redução da jornada, de 14 para 10 horas. Os patrões fecharam as portas e atearam fogo no prédio ocupado.

Veja a seguir uma lista de importantes atrizes brasileiras que fizeram ou fazem notícia por sua luta pela independência, trabalho e arte.

  • Bibi Ferreira (1924 - ) Bibi Ferreira é uma atriz completa. Além de atuar, ela canta, dirige e toca violino e piano.

    Ela estreou no teatro aos 17 anos na peça Inimigos do Povo. Em 1946, criou sua própria companhia de teatro, a Companhia Bibi Ferreira.

    Entre os principais espetáculos montados estão My Fair Lady, em 1963, ao lado de Paulo Autran; Hello, Dolly, em 1965; O homem de la mancha, em 1973; A gota d'água, em 1975, de Chico Buarque e Paulo Pontes, entre outras.

  • Cacilda Becker (1921-69) - Cacilda Becker é considerada uma das personalidades mais importantes da classe teatral brasileira. Sua estréia no palco foi em 1940 interpretando a personagem Gertrude na peça Hamlet, de Shakespeare.

    Em 1948, ingressou no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), tornando-se a primeira atriz da companhia. Entre os principais trabalhos dessa fase estão Maria Stuart, de Schiller; Seis Personagens à Procura de um Autor; de Luigi Pirandello; Antígona, de Anouilh; Anjo de Pedra, de Tennessee Williams; Pega-fogo, de Jules Renard, entre outras.

    Ao lado do marido Walmor Chagas, ela fundou em 1958n sua própria companhia: o Teatro Cacilda Becker (TCB), inaugurado com a montagem do texto O santo e a porca, de Ariano Suassuna.

  • Derci Gonçalves (1907 - ) A carreira artística da atriz comediante Derci Gonçalves teve seu auge no teatro nas peças Dorotéia, de Nélson Rodrigues, As Filhas de Eva e Do que elas gostam, as duas últimas sempre com lotação esgotada.

    Derci Gonçalves estreou na televisão em 1961, na TV Excelsior, divertindo o público com seu humor irreverente. Ela fez participações nas novelas como Cravo Amarelo (1980) e Que Rei sou eu? (1989).

  • Dulcina de Morais (1911-96) - Natural de Valença, no Rio de Janeiro, Dulcina de Morais foi uma grande dama do teatro nacional. Seus maiores sucessos foram Chuva, de Somerset Maugham, e O Sorriso da Gioconda, de Aldous Huxley.

    Suas últimas aparições no palco foram em Bodas de Sangue, de Frederico García Lorca, em 1983, e Viva Dulcina, em 1990.

  • Eva Wilma (1933 - ) - Uma das mais conhecidas atrizes do País, Eva Wilma começou a carreira no Teatro de Arena de São Paulo, nos anos 50. Ela ganhou projeção com a peça Black-out, em que ela fazia uma cega.

    No teatro, Eva Wilma participou de Uma mulher e três palhaços, Lição de Botânica, Sem entrada e sem mais nada, A megera domada, O Santo inquérito, Oh! Que delícia de guerra, Rapazes da Banda, Putz, Pequenos Assassinatos, Um bonde chamado desejo, Desencontros clandestinos, entre outros.

    A carreira na televisão despontou com um convite de Cassiano Gabus Mendes, para estrelar na TV Tupi o seriado Namorados de São Paulo, que mais tarde passou a se chamar Alô Doçura.

    Eva Wilma tem no currículo mais de trinta novelas, entre elas Plumas e Paetês, Ciranda de Pedra, Guerra dos Sexos, Roda de Fogo, Sassaricando, O Rei do Gado, A Indomada, entre outros.

  • Fernanda Montenegro (1929 - ) - Seu nome de batismo é Arlete Pinheiro Esteves da Silva. Natural de Campinho, zona norte do Rio de Janeiro, Fernanda Montenegro é uma das atrizes mais populares do país.

    Ela foi precursora na televisão brasileira interpretando ao vivo clássicos do teatro na antiga TV Tupi. Também atuou na TV Excelsior e na Rede Globo, destacando-se em novelas como Baila Comigo, Brilhante, Guerra dos Sexos, Renascer e Zazá. Ao todo, foram cerca de 15 novelas.

    No teatro, Fernanda Montenegro participou de mais de 60 peças teatrais, com interpretações históricas para A profissão da Sra. Warren, de Bernard Shaw; Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues; A Volta ao Lar, de Harold Pinter; e As Lágrimas Amargas de Petra von Kant, de Rainer Werner Fassbinder, um dos maiores sucessos teatrais brasileiros dos anos 1980.

  • Glauce Rocha (1933-71) - A consagração de Glauce Rocha no teatro aconteceu com a peça Madame sans gêne e Dona Xêpe. Em 1968, ganhou o prêmio Molière de teatro.

    Na televisão, participou das novelas Irmãos Coragem, da TV Globo, e Cabocla, da TV Rio.
    Seus últimos trabalhos foram na peça Uma noite sobre o pântano e na gravação da novela Hospital, na TV Tupi.

  • Itália Fausta (1877-1951) - Itália Fausta foi um dos maiores nomes do teatro nacional. Ela foi pioneira na montagem do teatro grego com espetáculos ao ar livre. Seu maior sucesso foi com a peça A ré misteriosa, encenada em 1971.

    Em parceria com Gomes Cardim fundou a Companhia Dramática Nacional, que se tornou o principal conjunto dramático do País.

  • Henriette Morineau (1906-90) - Atriz consagrada, Henriette Morineau foi mestra de uma geração de grandes atores como Fernanda Montenegro.

    Sua estréia nos palcos brasileiros foi com a montagem da peça Medéia, de Eurípides, pela primeira vez encenada em português. Em 1943, encenou uma peça brasileira, Presa pelo amor, ao lado de Bibi Ferreira.

    Em parceira com Carlos Brant, Henriette Morineau fundou a companhia Grupo de Artistas Unidos, que resultou na apresentação de grandes espetáculos, como Os filhos de Eduardo, O pecado original e Os deuses amam.

    Na televisão, Henriette Morineau teve participações marcantes nas novelas Escrava Isaura e Água-viva.

  • Leila Diniz (1945-72) - A primeira experiência de Leila Diniz no teatro foi em 1962, aos 17 anos, com a peça infantil Em busca do tesouro.

    Em seguida foi convidada por Cacilda Becker para interpretar um pequeno papel na montagem de O preço de um homem, no Teatro Mesbla, no Rio de Janeiro.

    Símbolo de liberdade feminina da geração dos anos 60, Leila Diniz atuou em cerca de 12 novelas na TV Globo, conquistando projeção nacional com sua personagem em O Sheik de Agadir.

  • Lélia Abramo (1911- ) - Lélia Abramo viveu na Itália durante a Segunda Guerra, trabalhou como jornalista e iniciou a carreira de atriz aos 47 anos, entrando para o grupo de teatro amador Muse Italiche.

    Em 1958, com 47 anos, foi convidada para participar da primeira montagem de Eles não Usam Black-tie, uma peça de Gianfrancesco Guarnieri, no Teatro de Arena, que lhe rendeu cinco prêmios, entre eles o Saci, o mais importante da época.

    Sua primeira novela foi A Muralha, transmitida dos estúdios da TV Cultura, em São Paulo. Em sua última participação na tevê, ela viveu Bibiana Cambará, na minissérie global O Tempo e o Vento, de 1985.

    Lélia Abramo tem no currículo mais de 20 novelas, 28 peças teatrais e 14 filmes.

  • Maria Clara Machado (1921 - ) - Maria Clara Machado é a mestra do teatro infantil. Ela escreveu 23 peças para as crianças, entre elas textos traduzidos para até dez idiomas e encenados em vários países.

    Entre suas peças mais encenadas estão: O Boi e o burro a caminho de Belém, O Rapto das cebolinhas, Pluft, o fantasminha, A bruxinha que era boa, O cavalo azul, Maroquinhas Fru-Fru, O Diamante do Grão-Mogol e Camaleão e as batatas mágicas.

    Em 1951, Maria Clara Machado fundou o Tablado (Teatro do Patronato da Gávea), companhia que revolucionou o teatro infantil e formou sucessivas gerações de grandes atores brasileiros.

    Lá, foram encenadas disputadas peças como O Tempo e os Conways, de JB Priestley; Nossa Cidade, de Thorton Wilder; e Tio Vânia, de Tchecov, nas quais Maria Clara escrevia, atuava e dirigia.

  • Maria Della Costa (1927 - ) - Descoberta pela atriz Bibi Ferreira, Maria Della Costa trouxe para o Brasil textos de grandes autores internacionais, como Beltort Brecht e García Lorca.

    Um dos seus grandes sucessos foi a montagem da peça O Canto da Cotovia, de J.Anouilh, que estreou em 1955 no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Ela abandonou o teatro em 1922, passando a se dedicar ao ramo de hotelaria.

  • Ruth de Souza (1928 - ) - Ruth de Souza foi a primeira negra a interpretar Desdêmona no Brasil. Fundadora do Teatro Experimental do Negro (TEN), ela trabalhou por cinco anos no local atuando em clássicos como Otelo, de Shakespeare, e Todos os filhos de Deus têm asas e O Moleque Sonhador, de Eugene O'Neil.

    Outras peças de destaque foram Réquiem para uma negra, de William Faulkner, em 1983; Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes, em 1990; Zumbi, de Guarnieri, Augusto Boal e Edu Lobo, em 1993; e O Anjo Negro, de Nelson Rodrigues, em 1994.

  • Ruth Escobar (1936 - ) - Natural de Porto, Portugal, Ruth Escobar é uma das notáveis personalidades do teatro brasileiro. Ao lado da atriz Nilda Maria, Ruth criou o Teatro Popular Nacional, no qual um caminhão com palco percorria a periferia de São Paulo apresentando espetáculos gratuitos de autores brasileiros, como A Pena e a Lei, de Ariano Suassuna e Silnei Siqueira; e As Desgraças de uma Criança, de Martins Pena.

    Em dezembro de 1964, inaugurou seu espaço próprio na capital paulista: o Teatro Ruth Escobar. A partir de então, sucederam-se inúmeras montagens revolucionárias do teatro brasileiro: Roda Viva, de Chico Buarque de Holanda, em 1968; O Balcão, de Jean Genet, em 1969; Cemitérios de Auto-Móveis, de Arrabal, em 1970; Missa Leiga, de Chico Assis; e A Viagem, adaptação de Os Lusíadas de Camões, com o cantor Nei Matogrosso, em 1972.
     

  • Redação Terra
    Imprimir Enviar