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Quarta, 4 de fevereiro de 2004, 16h47 
Astro de 24 Horas divulga nova temporada em SP
 
Fernanda Castello Branco
 
Divulgação
Dennis Haysbert: político na série e politizado na vida
Dennis Haysbert: político na série e politizado na vida
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Na série 24 Horas, ele vive o presidente dos Estados Unidos, David Palmer. Honesto e íntegro, o político da ficção rompe barreiras: negro e divorciado, Palmer é adorado pelos habitantes do seu país. Na vida real, Dennis Haysbert, 49 anos, é um ator apaixonado pelo seu ofício, além de cidadão democrata engajado em várias causas sociais.

Assista ao vídeo da entrevista
Veja fotos do elenco de 24 Horas!

Pela primeira vez no Brasil, para divulgar a terceira temporada de 24 Horas (que estréia dia 16, às 21h, na Fox), Haysbert chegou a São Paulo nesta terça-feira à noite. Logo no aeroporto, conseguiu "colher" mais uma crítica ao presidente George Bush, contra quem faz campanha com ardor. "Não a Bush. A mostra do que ele conseguiu fazer é que ontem, no aeroporto, tive que deixar as minhas impressões digitais", disparou.

Empolgado com o personagem, Haysbert revelou que "em média, de 6 a 10 vezes por dia", ele é sondado se não tem vontade de disputar as eleições presidenciais nos Estados Unidos. "Não, não tenho", resumiu. "Atuar é a minha área." Apesar de não manifestar a vontade para entrar na vida política, o ator quer que David Palmer inspire os políticos da vida real. "Quero que ele inspire jovens políticos", disse. "Ele é um homem moderado, está mais preocupado com as pessoas do que com o poder."

O ator que quer inspirar políticos também buscou neles a inspiração para compor o personagem. "Eu me inspirei em Collin Powell, pela integridade e força como líder militar; em Jimmy Carter, pela honestidade e pela integridade diplomática; e em Bill Clinton, pela responsabilidade fiscal. Ele conseguiu alcançar o superávit fiscal, obviamente destruído por George Bush", disse.

Político na série, Heysbert é politizado e faz questão de se engajar em causas sociais. Além de atuar em programas de combate à Aids, o ator está envolvido em lutas contra o abuso de álcool e drogas, e também na proteção do planeta. "O meio ambiente, para mim, é como um ser vivo. O que fazemos por ele pode até não matá-lo, mas pode nos matar", afirmou.

Novidades na Série
Recatado na hora de falar sobre a terceira temporada de 24 Horas, Dennis Haysbert se limitou a dizer que o ator DB Woodside entrará no elenco como o seu irmão. "Não posso falar muito mais que isso. Só posso dizer que vai chegar um ponto em que Palmer não poderá confiar em mais ninguém que não seja em sua família", explicou.

Uma novidade é que, na nova temporada, o agente Jack Bauer (vivido por Kiefer Sutherland) vai lutar contra uma ameaça de arma biológica. "Não sei se isso foi inspirado nas supostas armas de destruição em massa do Iraque", afirmou. "É que depois da bomba e da tentativa de assassinato, era esse assunto que estava mais na moda."

Questionado sobre um possível constrangimento de contracenar com o "baixinho" Kiefer Sutherland, Dennis Haysbert respondeu bem-humorado: "Eu me sinto ótimo!", disse, aos risos. "O Kiefer é um grande amigo e um ator fantástico! Nos Estados Unidos, há estrelas inseguras em relação ao próprio talento. Nesses casos, elas deixam a insegurança transparecer na questão da altura. Já cheguei a perder papéis por causa disso, mas com o Kiefer não é assim", contou.

Um artista sem preconceitos
Se não fosse ator, Dennis Haysbert tem certeza de que estaria fazendo alguma coisa na área artística. "Poderia estar cantando", disse o dono da voz grave, comparada à de Barry White. "Se não fosse ator, seria cantor, diretor, produtor, dançarino. Mas, na verdade, nem me imagino sem ser ator", afirmou.

Na carreira escolhida, além do marcante David Palmer, Haysbert já viveu personagens com histórias marcadas pelo preconceito, como Raymond Deagan, de Longe do Paraíso, apaixonado pela personagem de Julianne Moore. A resposta do público, segundo o ator, é a melhor possível. "Não tenho nenhuma resposta negativa em relação a isso", contou. "Amor é amor. Pessoas são pessoas. Emoção é emoção. As pessoas têm que amadurecer. Se alguém odeia uma pessoa por causa da cor da pele, só posso sentir pena de quem sente esse ódio."
 

Redação Terra
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