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Beleza Pura
Domingo, 3 de fevereiro de 2008, 10h15 
Autores dissecam a estética de 'Beleza Pura'
 
Mariana Trigo
 
Pedro Paulo Figueiredo / Carta Z Notícias/TV Press
Andrea Maltarolli e Silvio de Abreu assinam  Beleza Pura
Andrea Maltarolli e Silvio de Abreu assinam Beleza Pura
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Andrea Maltarolli prioriza a emoção em sua estréia na Globo, como autora de Beleza Pura, próxima novela das sete. Na trama ambientada em Niterói, no Rio, e dirigida por Rogério Gomes, o Papinha, a autora aborda a estética em diversos sentidos.

Com a ajuda do supervisor da história, Silvio de Abreu, Andrea exibe as evoluções tecnológicas da estética, no sentido de beleza física. E ainda discute o lado ético da beleza através dos personagens principais, Joana e Guilherme, de Regiane Alves e Edson Celulari.

No folhetim, que estréia na próximo dia 18 de fevereiro, o ator vive um engenheiro que projeta um helicóptero, sabotado pela vilã Norma, de Carolina Ferraz.

A aeronave sofre um grave acidente que mata cinco pessoas, entre elas, a mãe de seu futuro grande amor, Joana, a dermatologista interpretada por Regiane.

"Não separo ética de estética. Beleza é uma coisa só. Quando a gente não sabe por onde vai, se procurar a harmonia, encontra o caminho certo", filosofa a autora.

"A grande inovação dessa novela vai ser o próprio texto da Andrea. Vai ser tudo novo para o público, com personagens muito inusitados", valoriza Silvio de Abreu.

De onde surgiu inspiração para o tema da história?
Andrea - Minha primeira sinopse era sobre gastronomia, tinha um núcleo principal de cozinheiros. Depois, percebemos que em Sete Pecados existia um núcleo da gula e resolvi mudar de rumo para encontrar um assunto que se encaixasse na sinopse original.

Li diversos jornais e revistas e percebi anúncios muito engraçados de clínicas de estética. Esse assunto já foi muito criticado. Estava na hora de falar bem desse tema, mas não só no sentido estético. Obviamente que, como se trata de uma comédia romântica, vamos ter também os tratamentos utilizados hoje em dia e a busca pela beleza.

Mas alguns personagens, como do Edson Celulari, buscam também a estética ética em sua evolução. Ele se torna uma pessoa melhor ao longo da história.

O horário das sete exige agilidade nas cenas para atingir o público do horário. De que forma você está interagindo no texto da Andrea com a supervisão da trama?
Sílvio - O público alvo dessa faixa são as crianças, adolescentes e donas de casa. Já trabalhei muito nesse horário, onde as pessoas esperam uma novela com comédia para agradar os adolescentes. Também tem o drama para entreter as pessoas mais velhas e personagens que seduzam o público infantil.

Por isso, é necessário uma trama lúdica. Quando uma novela das sete não atinge as crianças, o ibope cai muito. Nessa, tem pessoas engraçadas, como a Maria Clara Gueiros, o Bruno Mazzeo e a Letícia Isnard, que vêm do humor para as novelas.

Minha supervisão aqui é basicamente fazer com que a idéia que está na cabeça da Andrea se concretize. Dou segurança para que ela desenvolva sua história.

Nenhuma das idéias que estão na novela são minhas. Trabalhamos juntos até o capítulo 30. Agora ela manda idéias para eu rever. Praticamente não precisam de alterações porque temos um humor muito parecido.

Por que a escolha de Niterói como cenário da trama?
Andrea - Foi uma idéia do Mário Lúcio Vaz - diretor de controle de qualidade da Globo. Já tínhamos a idéia de mostrar a Saúde, bairro do centro do Rio - que vai ser representado pela cidade cenográfica. Mas queria um lugar diferente para outro núcleo, mostrar um visual novo da cidade.

Em uma reunião, o Mário Lúcio veio com essa idéia: "Por que não Niterói?". Olhei para a cara do Papinha, que olhou para a minha cara... O Silvio não olhou para lugar nenhum porque é paulista e mal sabia do que estávamos falando (risos). Imediatamente concordamos. Nunca se fez isso em teledramaturgia. Niterói é uma cidade linda que não foi explorada em novelas.

Você acompanhou várias seqüências dos primeiros capítulos diretamente do estúdio com o Papinha, diretor geral da novela. Por quê?
Silvio - A maneira de se fazer novelas está desgastada. O ator chega com o texto gravado, muitas vezes se preocupa apenas em não esquecê-lo, grava, o diretor tem de fechar um capítulo por dia e tudo entra num ritmo industrial.

Queria resgatar a emoção das novelas de antigamente sem me preocupar excessivamente com audiência. Queria valorizar a emoção. Isso, mais que qualquer cena de ação, é o que prende o público. Ele quer ver verdade quando a mocinha diz um "eu te amo" para o galã. Queria participar desse processo com o diretor e os atores.

A novela tem apenas trinta personagens. Isso não dificulta na hora de contar a história?
Andrea - Nesse caso, facilita. A história não precisava de mais que isso para ser contada. Desses 30, cinco morrem. Acho mais simples assim. A novela tem poucos personagens porque a história é muito concentrada.

Não precisa de muitos personagens porque não tem outros focos mais dispersos. Ela gira em função de uma única idéia: um homem que seria o suposto responsável pela morte das pessoas e as famílias desses personagens que morrem.

Também não fizemos questão de grandes nomes no elenco. Atores de renome trazem mídia, mas isso é relativo. Nessa novela, temos o elenco certo para contar essa história.


 

TV Press
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