Luiza Dantas / Carta Z Notícias/TV Press Cleiton Morais interpreta Andréas em Malhação

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Primeiro, resolveu tentar a carreira de modelo em São Paulo. Aos 18 anos, recebeu no site de relacionamentos Orkut um convite para desfilar e fotografar na capital paulista e arriscou.

Mas, chegando no local divulgado, descobriu que se tratava de uma seleção para um curso de teatro e oportunidades de papéis em espetáculos. Passado o susto, resolveu participar, se deu bem e garantiu uma participação no infantil A Bela e a Fera.

"Foi a partir desse trabalho que o pessoal do curso me inscreveu para o teste na Globo", lembra. Agora, na pele de um dos principais personagens da novela infanto-juvenil, o rapaz está tomando cuidado para não se deslumbrar com a fama.

"É impressionante. Chove mulher e a gente precisa se conter, porque é muito fácil se dar mal nesse meio", avalia ele, que já trabalhou num posto de gasolina e numa oficina mecânica.

Nome: Cleiton Leite Morais.
Nascimento: 26 de junho de 1988, em Curitiba.
O primeiro trabalho na televisão: O Andréas, de "Malhação".
Interpretação memorável: Ernani Moraes em ¿Como uma Onda¿, interpretando o Quebra-Queixo.
Um momento marcante na carreira: ¿Quando fiz 'A Bela e a Fera' no teatro, em São Paulo. Foi meu primeiro espetáculo profissional¿.
A que gosta de assistir: Globo Esporte.
A que nunca assistiria: Zorra Total. É um humor que não me chama atenção.
O que falta na televisão: Um bom programa de humor, daqueles que fazem a gente rir mesmo.
O que sobra na televisão: Banalização da sensualidade. Acho que isso mesmo afeta o humor. Hoje em dia, piada engraçada é com mulher gostosa e burra. Já passou.
Ator: Tony Ramos.
Atriz: Mariana Ximenes.
Com quem gostaria de contracenar: Tony Ramos.
Se não fosse ator: Tentei jogar futebol, mas não tive sucesso. Acho que seria administrador.
Novela preferida: Uga Uga.
Cena inesquecível na televisão: Camila, de Carolina Dieckmann, raspando a cabeça em Laços de Família.
Melhor abertura de novela: Como uma Onda.
Canção inesquecível de trilha sonora: Love by Grace, de Lara Fabian.
Vilão marcante: JJ, do Henri Castelli, em Como uma Onda. Ele era muito irônico, eu gostava disso.
Melhor bordão da televisão: "Catiguria", da Bebel, de Camila Pitanga, em Paraíso Tropical.
Que novela gostaria que fosse reprisada: O Rei do Gado.
Que papel gostaria de representar: Gosto muito do Evilásio, de Duas Caras. Eu queria fazer um pobretão de uma comunidade carente que fosse engajado em manter a ordem no local.
Par romântico inesquecível: Frank e Rachel, de Kevin Costner e Whitney Houston, no filme O Guarda-Costas.
Com quem gostaria de fazer par romântico: Mariana Ximenes e Alinne Moraes. Com as duas ao mesmo tempo, se possível.
Filme: O Plano Perfeito, de Spike Lee.
Livro de cabeceira: O Caçador de Pipas, de Khaled Hosseini.
Autor predileto: Dalton Trevisan.
Diretor favorito: Ricardo Waddington.
Vexame: Quando começamos a gravar Malhação, eu e alguns atores do elenco ficamos num hotel. Um dia eu liguei para um colega da novela e perguntei em que quarto ele estava. Fui até lá e fiquei segurando a campainha por uns dois minutos. De repente, um senhor muito nervoso abriu a porta e me deu uma bronca. Eu tinha entendido errado o número da suíte.
Um medo: De não ser compreendido. Fico com receio das pessoas me entenderem mal e serem injustas.
Projeto: Aproveitar essa fase da melhor maneira possível, porque tudo é muito novo para mim. E me casar e ter três filhos.