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Sete Pecados
Domingo, 20 de janeiro de 2008, 15h07 
Marcello Novaes faz mais sucesso como bom-moço
 
Gabriela Germano
 
Luiza Dantas/TV Press
Marcello Novaes vive o professor Vicente em  Sete Pecados
Marcello Novaes vive o professor Vicente em Sete Pecados
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Muitos atores fazem sucesso como vilão, mas com Marcello Novaes a história não é bem assim. "Meu público não gosta de me ver como mau-caráter", afirma o ator. Tanto que está satisfeito na pele de mais um bom-moço, o professor Vicente, em Sete Pecados.

» Leia o resumo da novela

Junto com a mocinha Miriam, de Gabriela Duarte, Marcello formou um dos casais mais populares da novela e ainda discutiu a questão da adoção de crianças e do preconceito. "Em uma novela que se propunha a falar de muita coisa do mal, nossa trama trouxe um equilíbrio", defende.

O ator jura que não se incomoda em ser visto como um sujeito legal e acha que isso é resultado do sucesso da novela Quatro por Quatro, 1994. "O Raí ficou impregnado na cabeça das pessoas. É um marco na minha trajetória", diz ele, que completa 25 anos de carreira este ano.

O casal que você formou com a Gabriela Duarte em Sete Pecados foi um dos pontos fortes do folhetim. Porque o seu personagem, Vicente, deu tão certo?
O personagem era mais arisco e eu o adociquei um pouco. O romance entre o Vicente e a Miriam, personagem da Gabriela, caiu no gosto das pessoas e a Simone, interpretada pela Samara Felippo, veio formar um triângulo amoroso que temperou ainda mais essa história.

O público enxerga o Vicente como um cara totalmente do bem e isso deu certo porque meus fãs não gostam muito de me ver como vilão. Não que façam uma crítica às minhas atuações quando encarno vilões, o que poderia acontecer. Mas acho que não aceitam me ver como o mau porque o Raí ficou impregnado na cabeça de todos.

Depois de Quatro por Quatro você já fez mais de 10 trabalhos na televisão. Mesmo assim ainda é lembrado pelo Raí?
Até hoje me chamam de Raí nas ruas. Ele com a Babalu formava um casal quente, apaixonado, que vivia se pegando. Isso ficou marcado para muita gente. Sem dúvida o Raí foi um marco na minha carreira, além de ser o papel mais significativo para mim.

Você ficou condenado a fazer sempre o cara do bem ou o boa-pinta?
Acho que não porque também já fiz alguns vilões. Como em Chiquinha Gonzaga ou América, por exemplo. Tive a sorte de encarnar tipos diferentes e não fiquei restrito ao galã ou ao cara que tira a camisa.

Trabalhei com diferentes autores e diretores, cada um com seu estilo e isso me ajuda a crescer sempre na profissão. O interessante é fazer personagens que tenham boas histórias.

Em Sete Pecados mesmo, além do Vicente ser um destaque romântico, teve o problema da adoção da garotinha Benta. É incrível como o público se comoveu com essa história. E como a criança era negra, foi uma oportunidade de discutir a questão do preconceito na televisão, o que eu acho ótimo.

Este ano você faz 25 anos de carreira e completa 20 anos na Globo. Qual é o seu balanço?
Já fiz muita coisa e a Globo me proporcionou momentos maravilhosos. Foi muito difícil no começo. Estudava de manhã, pintava pranchas à tarde e, à noite, ia para as aulas de teatro no Tablado.

Era uma turma legal, com a Malu Mader, a Drica Moraes, Felipe Martins, Felipe Camargo e muitos outros. Alguns continuam e outros não. Porque essa profissão não é fácil. Alcançar o sucesso você alcança, mas mantê-lo é mais difícil. E o talento não basta, é preciso ter profissionalismo e respeitar todo mundo.

Quais são os seus planos para os próximos 25 anos de carreira?
(Risos) Tinha vontade de fazer um filme no segundo semestre deste ano, mas não sei se será possível porque devo atuar em mais uma novela, ainda em 2008.

Não consigo conciliar mais de um trabalho. As pessoas abrem mão da qualidade de vida para conciliar um monte de coisa. Eu não abro mão da minha por nada. Não deixo de ficar com meus filhos, aproveitar os fins de semana para ir ao sítio, sair, dormir. Esses são os meus planos. Acho que é por isso que estou com 45 anos e me sinto inteiro.


 

TV Press
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