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Amor e Intrigas
Domingo, 6 de janeiro de 2008, 15h20 
Gorete Milagres tenta se livrar do estigma de Filomena
 
Gabriela Germano
 
Luiza Dantas/TV Press
Gorete Milagres vive a personagem Jacira em  Amor e Intrigas
Gorete Milagres vive a personagem Jacira em Amor e Intrigas
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Graças à personagem Filomena, a do famoso bordão "ô, coitado", Gorete Milagres conseguiu um espaço na televisão. A atriz não renega a figura que criou, mas quer deixá-la para traz e alcançar reconhecimento em outros trabalhos.

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Como Jacira, de Amor e Intrigas, ela tem tido destaque na trama da Record ao contracenar com a protagonista Renata Dominguez e viver alguns momentos engraçados. Já se vestiu até de cachorro-quente na história, por causa de um emprego.

"As pessoas gostam de me ver em situações cômicas", avalia Gorete. Depois de anos de sucesso fazendo rir no SBT, de protagonizar o drama Tapete Vermelho no cinema e fazer uma participação em Prova de Amor, ela vive a experiência de encarnar um personagem em uma novela, do início ao fim.

"É uma ótima oportunidade de desvincular a minha imagem da Filomena. Com a Jacira, vou até dar o meu primeiro beijo na televisão e deixar de ser boca virgem", antecipa a atriz, que se apaixonará por um pagodeiro no folhetim.

Você surgiu na televisão com a personagem Filomena e por muito tempo fez sucesso com essa figura. É mais difícil ser reconhecida como atriz por causa desse histórico?
É. Porque as pessoas se esquecem que, antes de ser humorista ou comediante, eu sou uma atriz. Estou tentando virar uma página. Viver com o estigma de um personagem só é muito triste.

A Filomena foi um grande presente na minha vida, mas depois disso já fiz o filme Tapete Vermelho, uma participação na novela Prova de Amor e agora ganhei essa oportunidade bacana de viver a Jacira em Amor e Intrigas.

As pessoas já te reconhecem como Jacira ou ainda chamam você de Filó?
Na verdade sempre me chamaram de "ô, coitada". Mas agora já me chamam de urubu por causa da Jacira, já que ela só fica em cima da personagem da Renata Dominguez, a Valquíria, cobrando sua parte do dinheiro. Ando por lugares bastante populares para fazer uma espécie de teste sobre o meu trabalho. Depois da cena em que me vesti de cachorro-quente, então, tem gente que late para mim nas ruas.

Já era previsto na sinopse que a personagem viveria situações engraçadas como essa?
A história do cachorro-quente, não. Mas a Jacira é uma personagem que trabalha o humor de situação. A graça tem de entrar na medida certa porque Amor e Intrigas não é um programa de humor.

Até pelo sucesso que fiz com a Filomena, as pessoas esperam me ver fazendo cenas cômicas. Mas em toda essa história há também um outro lado, que é a surpresa e a curiosidade das pessoas em me ver como atriz. Acho que está dando certo porque tenho tido um espaço muito bom para mostrar o meu trabalho nesse folhetim.

Apesar do estigma, a Filomena abriu as portas da televisão para você e Silvio Santos chegou a nomeá-la como diretora artística do SBT...
Isso foi especulação e intriga que fizeram. Em 1999, fui contratada pela Globo e fiquei na geladeira. Então o Silvio me chamou de volta para o SBT. Fiz um programa com o Moacir Franco e depois tive o meu próprio programa.

Eu tinha autonomia, coordenava uma equipe de produtores, redatores, mas não interferia em outras produções da emissora e não era diretora artística da emissora. Mas alguns apresentadores diziam: "a Gorete vai mudar o seu cenário" e não era nada disso. Tenho uma relação ótima com o SBT. O Silvio Santos sempre foi correto comigo, adoro o Moacir Franco e sem falar no Carlos Alberto de Nóbrega, que me deu a primeira chance na televisão.

Você estreou na televisão em 1997, mas começou a fazer teatro em 1991, com 27 anos. Porque demorou para ingressar na carreira artística?
Sou do interior, tenho vários irmãos e nem todos tinham oportunidade ao mesmo tempo. Fui bancária, alcancei um cargo de chefia no banco. E aí chegou uma hora em que realmente decidi "chutar o balde".

Comecei tarde, mas o desejo de ser atriz sempre existiu. Quando era criança, o que queria mesmo da vida era ser chacrete. Mas sempre gostei de fazer palhaçada e recriar histórias. Minha irmã trabalhava e quando chegava em casa pedia para eu contar como foi a novela. Eu recriava tudo para ela.
 

TV Press
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