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Sábado, 22 de novembro de 2003, 13h06 
"Não gosto de confusão", garante Karina Bacchi
 
Pedro Paulo Figueiredo/TV Press
Karina Bacchi será a lutadora Tina em  Da Cor do Pecado , próxima novela das sete
Karina Bacchi será a lutadora Tina em Da Cor do Pecado, próxima novela das sete
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Karina Bacchi se considera uma pessoa do bem. Ou melhor: da paz. Avessa a brigas e confusões, a atriz garante que é raro vê-la nervosa ou irritada com quem quer que seja. Nos últimos dias, porém, ela virou freqüentadora assídua de academias de luta: kung fu, jiu-jítsu, boxe tailandês. A atriz tem praticado as mais diferentes artes marciais por conta de seu próximo trabalho na tevê, a lutadora Tina, de Da Cor do Pecado, a próxima novela das sete. "Sou o extremo oposto da Tina. Ela é muito pavio curto, briguenta mesmo. Já eu sou totalmente antibriga!", afirma.

Karina Bacchi no The Girl. Veja fotos!

E é mesmo. Há meses, quando ainda interpretava a esfuziante Pâmela, de Agora é que São Elas, a atriz teve de se estressar com um convidado inconveniente na festa de um amigo. Ligeiramente bêbado, o sujeito não fazia outra coisa senão assediá-la. A certa altura, Karina se viu obrigada a dar um safanão no engraçadinho, que tentou agarrá-la. Ferido em seu brio machista, o valentão ainda jogou uísque em Karina. "Para não arranjar briga ou bate-boca, preferi ir embora da festa. Não gosto de confusão", lamenta, ainda aborrecida com o incidente.

Mas não é porque está aprendendo boxe ou jiu-jítsu que Karina Bacchi pretende começar a fazer justiça com as próprias mãos. "Posso até vir a usar o que estou aprendendo algum dia. Mas pretendo evitar ao máximo", pondera.

O "laboratório" para a composição de Tina inclui também uma palestra com a família Gracie, responsável pela implantação do jiu-jitsu no Brasil. "Estou conhecendo o outro lado do jiu-jítsu. Não como esporte violento, mas como técnica de autodefesa", esclarece ela.

Na trama de João Emanuel Carneiro, Tina não vive só de lutas. Vive também de paquerar alguns lutadores, principalmente os interpretados por Reynaldo Gianecchini, Cauã Raymond e Caio Blat.

Em suas andanças por academias de luta, Karina passou a observar também as chamadas "marias-tatames"... "Elas não vão às academias apenas para aprender a lutar. Muitas só querem é assediar os lutadores. Elas sabem até quem são os primeiros do 'ranking'", enfatiza.

Em sua terceira novela na Globo - a estréia aconteceu como Muna, uma exuberante muçulmana em O Clone, de Glória Perez -, Karina não vai ter oportunidade apenas de mostrar seus generosos dotes físicos.

A exemplo do que aconteceu em Agora é que São Elas, de Ricardo Linhares, ela vai poder exercitar também sua veia cômica. "Fico feliz por ter trabalhado ao lado de atores, como Miguel Falabella e Marisa Orth, que fizeram comédia a vida toda", sorri, orgulhosa.

Não por acaso, Karina mal acabou de gravar sua participação na novela das seis e já tinha sido escalada para a próxima das sete. Para quem teve um início pouco promissor na tevê - alternando novelas de pouca repercussão, como Vidas Cruzadas, da Record, e Pícara Sonhadora, do SBT -, Karina começa a se firmar na Globo. "Já estava me preparando psicologicamente para ficar um tempo longe do vídeo. Mas também não quero achar, só porque renovei contrato, que meu futuro já está garantido", avalia.

Aos 22 anos, a atriz nascida e criada em São Manoel, no interior de São Paulo, não se deixa deslumbrar nem mesmo com os constantes convites para posar nua. "Tenho outras prioridades no momento", esnoba, resoluta.

Entre as tais prioridades, Karina destaca o trabalho voluntário que faz na Associação Florescer, mantida por sua família, na Favela Paraisópolis, a segunda maior de São Paulo. Lá, a atriz ajuda a coordenar diversos cursos e "workshops", como aulas de música e reciclagem de jeans, para quase 1.500 crianças carentes.

O próximo passo, adianta, é a construção de quadras esportivas e de uma padaria comunitária na região. "Trabalho como voluntária desde os oito anos. Por isso mesmo, não deixo o sucesso subir à cabeça. Sei o quanto a vida é difícil!", ressalta.
 

TV Press
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