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Amor e Intrigas
Sábado, 24 de novembro de 2007, 15h03 
'Amor e Intrigas' quer consolidar dramaturgia da Record
 
Mariana Trigo
 
Divulgação
Renata Dominguez interpreta a vilã da novela  Amor e Intrigas
Renata Dominguez interpreta a vilã da novela Amor e Intrigas
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A Record já tem sua receita de novelas. Tanto que ultimamente tem mantido ascendentes índices de audiência. Assim como em Prova de Amor e Vidas Opostas, a emissora vem conquistando seu público com boas cenas de ação, belas tomadas aéreas do Rio, muitos tiroteios e vilões sedutores.

» Leia o resumo da novela

Apesar da sempre convincente atuação de Vanessa Gerbeli, que vive a mocinha Alice na estreante Amor e Intrigas, Renata Dominguez tem a chance de botar literalmente suas garras de fora com a maquiavélica Valquíria.

Golpista e capaz de tudo para se dar bem, a personagem é um dos trunfos da novata Gisele Joras, que assina sua primeira trama explicitamente "moldada" com as recomendações da emissora: muito romance e cenas eletrizantes, como intermináveis tiroteios e perseguições, ingredientes onipresentes nos atuais folhetins da Record.

Além de apresentar seus personagens sem recursos didáticos, a trama ¿ que estreou com média de satisfatórios 11 pontos e picos de 14 ¿ acertou no "timing" através da bem-acabada direção de Edson Spinello. Mas deixou a desejar nas imagens picotadas, um recurso antigo e que tira o frescor da condução do folhetim. Aliás, a novela promete mesmo aquecer o horário da emissora, que se despede da monótona Luz do Sol - que amargava nove pontos de média - para estrear uma novela com um "appeal" apropriado não só ao horário, mas condizente com a estação que se aproxima.

Cenas de esportes radicais, como o kitesurfe, e incansáveis cartões postais do Rio atraem a atenção e são uma das atrações das novelas que têm potencial para ser comercializadas no exterior. Outro atrativo é uma certa sensualidade que permeia núcleos de jovens bem-sucedidos, como a agência de publicidade Caleidoscópio, comandada por Mário, de Nicola Siri.

Mas a principal aposta da autora é o romance da gata borralheira Alice, de Vanessa Gerbelli, com o charmoso empresário Felipe, de Luciano Szafir. O ator está muito à vontade no papel absolutamente próximo de sua realidade ¿ um bem-sucedido dono de uma holding. O mesmo pode-se dizer do golpista Petrônio, de Heitor Martinez. Após viver o bandidão Jackson em Vidas Opostas, o ator mais uma vez encarna um marginal.

O que não emplacou foram as tomadas iniciais gravadas em Ouro Preto. Previsíveis enquadramentos dos antigos sobrados mostraram um certo desperdício da valiosa locação história, que poderia ter sido mais bem aproveitada no começo da trama. Até mesmo para dar um tom mais dramático e poético à morte de Dilma, vivida por Ângela Leal. Com ainda parcos amores e muitas intrigas, a décima trama da nova fase da dramaturgia da Record estreou com mais acertos que erros, o que confirma o frutífero investimento da Record na dramaturgia.
 

TV Press
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