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Caminhos do Coração
Segunda, 15 de outubro de 2007, 09h36 
Novela: gravações de circo mobilizam mais de 500 pessoas
 
Márcio Maio
 
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O objetivo é transmitir o clima de alegria e empolgação, típico das atrações circenses. Mas quando a equipe de Caminhos do Coração se reúne sob a lona montada ao lado dos estúdios da Record, para gravar as apresentações do Circo Don Pepe, a seriedade e o cuidado são as características mais evidentes por trás das câmaras.

» Leia o resumo da novela

Tanto que, além de levarem cerca de três dias, esses takes demandam mais de 500 pessoas, entre elenco, figuração, equipe técnica e direção. E tudo para aproveitar menos de dez minutos editados no ar. Mas o esforço, segundo o diretor Alexandre Avancini, vale a pena.

"Estamos muito ligados nas manifestações do público pela Internet. Sempre que colocamos seqüências de espetáculos circenses no ar, a audiência aumenta", revela o diretor.

Entre tomadas com malabaristas, contorcionistas, trapezistas e atiradores de facas, o número mais trabalhoso e demorado é, sem dúvida, o que envolve a protagonista da história, Maria, personagem de Bianca Rinaldi. A jovem escala as grandes fitas de tecido e é a atração principal do circo com seus vôos. E o diretor divide o trabalho em três dias para conseguir o resultado que vai ao ar em poucos minutos.

Para conseguir realizar as cenas, Bianca começou a preparação três meses antes das gravações. E, para se sentir mais segura no trabalho, resolveu pedir à emissora que contratassem a instrutora Regina Oliveira para ser sua dublê nas apresentações. Não para se eximir das seqüências, e sim do cansaço e da demora nas gravações.

"Além disso, outros fatores técnicos atrasam o trabalho", justifica Bianca Rinaldi, enquanto espera que a equipe seque o chão, molhado pelas bolhas de sabão. Usadas para enfeitar o show, elas deixam o palco escorregadio e, com isso, dificultam atriz e dublê na hora de pegar o impulso inicial do número.

Para viabilizar o "vôo" de Maria, a equipe inicialmente optou por uma máquina a puxando. Mas, como o resultado não agradou, Avancini foi pesquisar as várias formas que os circos usam para esses números e descobriu que o Cirque du Soleil, sua maior referência, utiliza homens nessa tarefa. A partir daí, a equipe de Jorge Só, diretor de efeitos especiais, passou a dar algumas "mãozinhas" para o espetáculo.

"Costumamos usar de quatro a seis pessoas puxando a Regina ou a Bianca. Entendemos que assim é mais seguro e mais fácil de atingirmos o que a direção deseja", afirma.

Para que Bianca e Regina pareçam a mesma pessoa enquanto flutuam, o supervisor de caracterização Emílio Reck criou uma maquiagem idêntica para as duas. Com 27 anos de experiência no currículo, Emílio e seus três ajudantes levam cerca de 20 minutos para maquiar o elenco e figuração. Para pintar os rostos, Emílio usa pancake com corante, o mesmo material utilizado nos grandes circos. "Algumas pessoas acabam recebendo um pouco de purpurina e glitter, mas a maioria leva uma maquiagem simples", revela.

Apesar da demora para gravar as seqüências, o número de profissionais envolvidos nas gravações varia. Geralmente, a equipe aproveita o primeiro ou o segundo dia para encher o cenário com 400 pessoas na platéia. As cenas que retratam personagens da trama assistindo aos espetáculos contam com menos gente, já que o público só aparece em closes que mostram o elenco.

Outros detalhes também são cuidados. As comidas não são cenográficas, até para agradar às crianças que participam. Pensando nessas gravações, a equipe desenvolveu um cenário que já é usado em vários circos, sem o tradicional formato arredondado dos picadeiros. "Tínhamos o espaço para construir, então optamos por algo que fosse nos facilitar. Temos meia platéia e o picadeiro em forma de palco", conta Avancini.
 

TV Press
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