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Terça, 2 de outubro de 2007, 08h04 
Antônio Fagundes aparece bigodudo e tatuado em novela
 
Fabio Dobbs
 
João Miguel Júnior/TV Globo/Divulgação
Antônio Fagundes em cena de  Duas Caras
Antônio Fagundes em cena de Duas Caras
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Antonio Fagundes justifica sua volta às novelas, depois de dois anos afastado, da seguinte forma: "Deu tesão de fazer". É assim que ele pega fôlego para enfrentar oito meses de gravação de Duas Caras, e para agüentar o bigode do personagem Juvenal Ferreira. "Já desacostumei a usar bigode, e acho que ele vai ficar cada vez mais presente. Se tivesse que optar por uma outra cara seria sem ele", afirma.

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O estilo bigodudo serve para dar um ar de autoridade ao líder comunitário. Juvenal é quem vai mandar soltar e prender dentro da fictícia favela Portelinha.

"É um personagem rico, que dá estímulo para a comunidade. Vai bater de frente com muita gente", analisa.

O principal inimigo de Juvenal será Marconi Ferraço (Dalton Vigh), um empresário que quer desapropriar a área da favela para construir um condomínio de luxo. "O Aguinaldo (Silva) mostra o desenvolvimento de uma favela desde a criação, isso é fascinante. Existem mil universos dentro da novela. Nós vamos ter que andar com arruda porque todo ator vai querer fazer essa obra", diz.

Se o bigode não agradou ao ator, a idéia da tatuagem de sereia foi sua sugestão. "Há 30 anos se tatuava sereia, hoje ninguém mais faz isso. Como eu tenho 58 anos, está bom", calcula.

O ator tem que retocá-la todos os dias para entrar em cena, um processo que dura apenas 15 minutos, mas necessário porque quando não está no trabalho, Fagundes nem sonha em manter a tatuagem nas ruas. "Não saio com ela, morro de vergonha".

A tatuagem e o bigode, porém, não vão servir para conquistar ninguém na novela. "O Juvenal não terá grandes paixões. Vai se relacionar com a Dona Guigui (Marília Gabriela), que para ele é homem. Talvez o distanciamento dele até sirva para atrair as mulheres da trama, mas não há nada planejado", conta.

Fagundes aposta num lado mais social do personagem. Ele acredita que Juvenal será um alerta para a sociedade brasileira. "A tradição autoritária faz com que busquemos o papaizão.Ao fazer isso, abrimos mão da liberdade. Talvez seja essa a discussão que Aguinaldo queira propor", filosofa.

É com essa ambição que ele mergulha em mais um papel depois de dois anos fazendo apenas Carga Pesada. Seu último papel fora do seriado foi na minissérie Mad Maria, como o Ministro J. de Castro. Fagundes jura que não se importa com a audiência. "Ibope não faz uma novela boa ou ruim para quem está fazendo. O que faz uma novela boa é uma história bem cuidada, personagens bem resolvidos, bom clima de trabalho. E isso nós temos", acredita.
 

O Dia

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