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Vidas Opostas
Sexta, 13 de abril de 2007, 07h27 
Personagens de novela defendem venda de tóxicos em drogarias
 
Fabio Dobbs
 
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A trama de Vidas Opostas promete mais polêmica. Após mostrar a violência nos morros cariocas, o autor Marcílio Moraes pretende colocar em discussão a legalização do comércio de drogas como uma forma de diminuir o crime.

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"Se a droga for vendida legalmente perde o glamour. O proibido cria um charme que não existe", acredita Marcílio.

Por enquanto somente uma cena está escrita. Ela será de uma discussão entre os líderes comunitários do morro do Torto, onde se localiza a favela da trama. Eles defenderão a venda da droga nas farmácias para acabar com o poder dos traficantes que controlam a boca de fumo.

"É pertinente colocar essa discussão na trama, porque minha novela fala do mundo da criminalidade. Só quero encontrar uma forma de não ficar chato para o telespectador", diz.

O autor também vai propor debates na fictícia TV Atlantis. Marcílio quer convidar especialistas para debater o problema ao lado de seus personagens.

"É importante abrir essa discussão porque do jeito que está não está dando certo. Não quero levantar a bandeira da legalização da droga, mas sim achar uma solução. Não sei se a sociedade está preparada para a legalização da droga, mas tenho certeza que não está preparada para essa violência que já acontece", explica o autor.

Para Marcílio, se a droga for vendida a preço de custo nas farmácias, o tráfico acaba. "Quero deixar claro que isso é minha opinião de leigo", defende-se. Ele acrescenta que já esteve na Holanda e viu uma sociedade que funciona com o comércio livre da droga.

Apesar de ter passado por um país onde a venda de drogas é liberada, Marcílio afirma que nunca foi usuário, mas que conhece esse mundo e tem amigos que fumam maconha normalmente e vão trabalhar.
 

O Dia

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