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Luz do Sol
Domingo, 18 de março de 2007, 13h04 
Ana Maria Moretzsohn estréia na Record com 'Luz do Sol'
 
Gabriela Germano
 
Luiza Dantas/TV Press
Ana Maria Moretzsohn assina autoria de  Luz do Sol
Ana Maria Moretzsohn assina autoria de Luz do Sol
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A fase de incertezas que domina a vida de Ana Maria Moretzsohn não a amedronta. Depois de estrear como co-autora em Direito de Amar, de 1987, ao lado de Walter Negrão, passar pela Band e escrever várias novelas na Globo, entre elas, Estrela Guia e Sabor da Paixão, a autora estréia Luz do Sol na Record.

» Leia o resumo da novela

Na emissora, ela se depara com novas realidades. Não tem cidade cenográfica à disposição e nem a equipe de colaboradores a que estava acostumada. "Mas para juntar todos os personagens da minha história, eu só precisava de um shopping e de um condomínio. Quanto aos colaboradores, selecionamos um novo grupo competente", minimiza.

Animada com o folhetim, que gira em torno do rapto de uma garota, Ana Maria Moretzsohn está confiante de que sua história vai cativar o público. E deve agradar a emissora, que ela ainda pretende conhecer melhor. "Não posso falar da Record. Acabei de chegar. Mas até agora está ótimo. Meu contrato não é longo. Precisamos namorar para ver se podemos nos casar", insinua.

Leia a seguir a entrevista com Ana Maria Moretzsohn:

P - Luz do Sol marca a sua estréia na Record. Foi difícil tomar a decisão de sair da Globo?
R - Quando terminei Sabor da Paixão, em 2003, e saí da Globo, fiquei um ano buscando outras coisas. Tentei ir para a Band, mas vi que não era mais a mesma emissora em que já tinha trabalhado um dia. Escrevi roteiros para cinema e um livro infantil ao lado de minha filha Patrícia. A Record me chamou algumas vezes durante esse tempo, mas achei que ainda não estava na hora. Agora chegou o momento certo e topei. A transição foi tranqüila. Não tenho problemas em sair de uma emissora e ir para a outra. O que importa é que estou no mercado.

P - O fato de todos os seus colaboradores terem ficado na Globo a preocupa de alguma forma?
R - Eu já estava muito acostumada a trabalhar com a outra equipe e fiz uma seleção rígida para formar um novo grupo. Tive sorte na escolha dos meus colaboradores. Como estávamos adiantados, eles começaram a escrever a partir do capítulo 10 e pude corrigir o que eles me apresentavam, mostrar o que eu queria. Todos são ótimos dialoguistas, inteligentes. Tenho uma equipe de quatro pessoas e mais uma pesquisadora. Já entregamos até o capítulo 18. Não tenho do que reclamar.

P - Você fez algum tipo de exigência à emissora?
R - Ter um elenco parceiro, um elenco do bem. Aquela história de que uma maçã podre pode estragar todas as outras é verdadeira. Escolhemos os nomes com muito cuidado. E muitos atores me mandaram e-mails dizendo que queriam estar na minha novela, o que foi legal. E o autor tem sempre a preocupação de adequar os personagens ao elenco. Mas no caso dessa novela os atores caíram como uma luva. O que mais deu trabalho foi selecionar a atriz para fazer a personagem Drica, da Luma Costa. Fizemos inúmeros testes e participei junto da direção em todo o momento.

P - Como você se inspira para escrever Luz do Sol?
R - A história dessa novela é muito antiga. Foi inspirada no caso Carlinhos, um menino de 10 anos que sumiu, no bairro de Santa Tereza, no Rio de Janeiro. Aconteceu na década de 70 e todo mundo achava que tinha alguém da família envolvido. Mas isso se mistura com uma outra história. Porque quando apresentei minhas idéias para a Record, entreguei duas sinopses de novelas atuais e duas de novela de época. A emissora me pediu para juntar as duas histórias contemporâneas. É aí que entra a comédia romântica, com os personagens da Paloma Duarte e do Petrônio Gontijo.

P - A Record tem investido muito em novelas com cenas cheias de ação. Esse será um ingrediente forte da sua trama?
R - Não. Estou trabalhando muito com a emoção e minha novela só tem ação quando precisa ter. O que não quer dizer que será uma novela parada. Tem muito mistério, suspense e surpresas. Mas o que é imprescindível em minhas histórias é a emoção. Falo de família, pais viúvos, mães solteiras que criaram seus filhos e são mulheres bem-sucedidas, casais que perderam seus filhos. Quero falar de relações familiares e passar por temas polêmicos. Sempre com cenas ágeis, enxutas. Porque novela tem de andar para frente e não para o lado.
 

TV Press
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