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Quarta, 28 de fevereiro de 2007, 13h52  Atualizada às 17h10
Jolie pede punição para responsáveis por crimes de guerra
 
Reuters
Angelina Jolie é embaixadora da boa vontade das Nações Unidas
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A atriz Angelina Jolie, 31 anos, embaixadora da boa vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), pediu, nesta quarta-feira, que os responsáveis pelo genocídio em Darfur sejam julgados para que possam ser "sistemática e severamente castigados".

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"Até que os assassinos e seus patrocinadores sejam julgados e castigados, a violência em grande escala prosseguirá", afirmou a atriz em entrevista à edição desta quarta-feira do jornal The Washington Post.

"Acabar bem com tudo isso requer uma ação militar. Mas a ação também pode vir dos tribunais internacionais, ao julgar os autores segundo as normas internacionais de justiça", afirmou Angelina, falando em Bahai, no Chade, onde visitou um campo na fronteira com o Sudão lotado de refugiados de Darfur.

Números da ONU indicam que a guerra civil e a crise humanitária na província ocidental do Sudão deixaram entre 180 mil e 300 mil mortos e 2,4 milhões de refugiados desde fevereiro de 2003.

"Quando os crimes contra a humanidade forem castigados sistemática e severamente, os planos dos assassinos mudarão", afirmou.

"As pessoas podem estar em desacordo sobre como intervir - ataques áereos, envio de tropas, sanções -, mas concordarão em que a matança deve ser detida e os responsáveis, julgados", acrescentou.

"Este pode ser o momento para parar o ciclo de violência e deixar de tolerar os crimes de guerra e contra a humanidade. O que as piores pessoas do mundo temem é a justiça. É isso que devemos dar a elas".

A embaixadora da boa vontade do Acnur fez uma visita de dois dias aos refugiados da região sudanesa de Darfur no vizinho país do Chade. Angelina, que já visitara a região há três anos, disse estar preocupada com a situação de insegurança, mas também animada pela esperança que viu no campo de refugiados de Ure-Cassoni, onde vivem 26 mil pessoas.

"Sempre é duro ver pessoas e famílias em condições tão difíceis. O mais triste é que a comunidade internacional está demorando para dar uma resposta para esta crise", afirmou a atriz em um comunicado do Acnur.

Angelina Jolie, que visitou uma escola e um centro para doentes mentais, disse que os refugiados receberam muito bem a decisão da Corte Penal Internacional (CPI) de Haia de acusar um ministro sudanês e um chefe da milícia pró-governamental de crimes de guerra em Darfur. "A decisão da CPI pode implicar uma grande mudança nas vidas dessas mulheres e crianças", concluiu.


 

AFP

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