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Amazônia
Sábado, 24 de fevereiro de 2007, 15h09 
Caio Blat entra para o elenco de Amazônia
 
Gabriela Germano
 
TV Press
Caio Blat entra para o elenco na segunda fase da minissérie
Caio Blat entra para o elenco na segunda fase da minissérie
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Das aventuras sexuais de Delzuíte com o "boto", personagens de Giovanna Antonelli e Paulo Nigro, nasceu o "botinho" Ramiro. E, na segunda fase da minissérie Amazônia, quem dará vida ao "bicho-gente" é Caio Blat.

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Na preparação para incorporar o novo papel, o ator presta atenção nas lendas dos povos da região amazônica e já sabe como essas histórias vão influenciar a vida do personagem. "Em noite de lua cheia, o Ramiro não pode andar sem chapéu. Senão ele se transforma em boto", explica Caio. Na trama, o rapaz é honesto e pacato. Mas que ninguém se atreva a mexer no que é seu, porque aí a história muda. "Ao se sentir traído, ele é capaz de matar", avisa o ator.

A indignação de Ramiro vem à tona quando ele percebe que seu casamento com Cissa, de Camila Rodrigues, está ameaçado. Depois de receber o seringueiro novato Eraldo em sua casa - personagem do ator João Miguel -, oferecer a ele comida e roupa lavada, Ramiro percebe que o visitante está assediando sua mulher. E não pensa duas vezes em tomar uma atitude.

"Ramiro mata o cabra bem matado, com 12 tiros", adianta Caio. Como, na região, zelar pela honra é obrigação, depois do assassinato ele faz questão de se entregar. "Na cabeça dele, essa atitude era mais do que natural", justifica o ator.

O seu rival na história, no entanto, é um grande amigo com quem Caio desejava contracenar há um bom tempo. "Finalmente vamos ter a oportunidade de trabalhar juntos", comemora Caio, referindo-se a João Miguel que é novato na televisão mas já estrelou filmes como Cinema, Aspirinas e Urubus, em 2005, e Céu de Suely, em 2006. "É uma pena que eu tenha de matá-lo", brinca o ator.

No processo de preparação para integrar o elenco da minissérie de Glória Perez, Caio buscou ficar atento a cada história contada e a cada detalhe apresentados nos workshops. O ator assume que conhecia pouco sobre a história da região amazônica, em geral, e do Acre, em particular. "As informações que tinha eram muito vagas. Só de ouvir falar, de aprender na escola", confessa.

Como não pôde ir para a Amazônia para mergulhar no universo do personagem, ele se aventurou por florestas da cidade grande mesmo. "Parte do elenco vai fazer algumas experiências em florestas do Rio de Janeiro, para entrar no clima", conta. O bate-papo com atores que estiveram na região onde se passa a história também é uma ajuda que Caio não dispensa. "Conversei muito com o Emílio Orciollo Neto e ele já me passou muita informação sobre o que viu e viveu por lá", completa.

Saber mais sobre como é a vida na floresta, aliás, é o que Caio Blat mais procura. Acostumado à vida da cidade grande, ele admite ter muita expectativa para incorporar uma figura com forte ligação com a floresta. "Confesso que estou tremendo nas bases, porque não sei como é o jeito de ser daquela gente, com aquele falar manso", diz.

Ir em busca desse universo, no entanto, é uma tarefa nada árdua para o ator. O processo de composição de um papel, na opinião dele, é a melhor parte do trabalho. E como a maior contribuição que um novo personagem traz para o ator são novos conhecimentos, a empolgação é grande com a minissérie. "Tenho certeza de que, em pouco tempo, estarei totalmente envolvido pelo Ramiro", afirma, em tom de expectativa.
 

TV Press
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