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Quarta, 31 de janeiro de 2007, 02h20  Atualizada às 07h15
Morre aos 89 o escritor americano Sidney Sheldon
 
AP
Escritor ganhou Emmy pelo roteiro da série Jeannie é um Gênio
Escritor ganhou Emmy pelo roteiro da série "Jeannie é um Gênio"
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Sidney Sheldon, um dos escritores mais produtivos da literatura americana contemporânea, morreu nesta terça-feira, aos 89 anos, devido a complicações causadas por uma pneumonia, anunciaram fontes próximas à sua família.

A morte de Sheldon, que ganhou um prêmio Emmy pela série de TV Jeannie é um gênio e começou a escrever romances aos 50 anos, após bem-sucedida carreira como roteirista, ocorreu no Centro Médico Eisenhower, em Los Angeles, segundo o seu agente, Warren Cowan. Junto ao leito estavam sua mulher, Alexandra, e sua filha Mary, quem também é escritora, acrescentou.

Sheldon foi um dos primeiros escritores americanos a usar em seus romances, cheios de suspense, emoção e sensualidade, elementos das atuais séries de televisão. Entre suas obras estão títulos como A ira dos anjos, O Outro Lado da Meia-Noite e Se Houver Amanhã, e outras que foram adaptados para o cinema e a televisão.

"Escrevo meus romances de modo que quando o leitor termina um capítulo, tem que ler o outro. É a técnica das séries de televisão, de deixar ao leitor pendurando no abismo", explicou, em entrevista concedida em 1982.

Nascido em 17 de fevereiro de 1917, em Chicago, Sheldon começou a escrever ainda criança, especialmente poemas. Vendeu o primeiro por US$ 10, quando tinha 10 anos. Chegou a Hollywood aos 17 anos e iniciou sua carreira com a leitura de roteiros para os estúdios Universal.

Depois da Segunda Guerra Mundial, na qual foi piloto da Força Aérea, mudou-se para Nova York, onde escreveu e editou musicais para a Broadway. O sucesso com obras como A Viúva Alegre e Redhead que lhe valeu um prêmio Tony, levou Sheldon de volta a Hollywood, onde escreveu o roteiro de The Bachelor and the Bobbysoxer (1947), com Cary Grant, Myrna Loy e Shirley Temple, e recebeu o Oscar.

Sheldon nunca foi um escritor elogiado pelos críticos, que não encontraram méritos literários em suas obras. No entanto, ele se orgulhava da autenticidade de seus romances e afirmava que escrevia sempre sobre o que tinha experimentado na própria carne.

"Se falo de um jantar na Indonésia é porque estive ali e comi do que falo. Não acho que um possa enganar o leitor", disse, numa entrevista, em 1987.

Sheldon considerava o romance o seu meio preferido de expressão. "Adoro escrever livros. Quando escrevo, gozo de uma liberdade que não existe em nenhum outro meio", explicou.
 

EFE

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