Ricardo Leal/Photo Rio News/Especial para Terra |
Luana ganhou uma música de Caetano Veloso |
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Luana Piovani, 30 anos, é vaidosa assumida. Mas segurou a onda quando descobriu que um poema escrito por Caetano Veloso para ela (Um Sonho) virou música, gravada no disco Cê. "Ele não botou meu nome no CD. Eu não poderia sair por aí gritando aos quatro cantos, apesar da vontade de contar. Queria dizer: 'helloooo, fui eternizada, vou aumentar meu cachê', mas fiquei feliz e contive o meu ego", disse a atriz.
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"Como você sabe que Caetano fez a música para mim?" repetia, espantada. Simples: Luana não contou, mas comemorou a música num texto nem tão cifrado assim em seu site, intitulado Chiquita Bacana 2006. "Agora, todos os dias quando a menina acorda, o sonho não acaba... é só apertar o play... Brigada querido, eu ainda mal posso acreditar...", escreveu a atriz, que usa o codinome Lua na Internet. "Você entendeu? Caraca, tô chocada! Ninguém entendeu".
Luana conta que Caetano leu o poema para ela há mais de um ano, mas não avisou que iria gravá-lo. "Estava indo visitar meus irmãos e comprei dois CDs. Abri o disco no avião. Comecei a tremer, deu vontade de gritar, escutar a música ali", recorda. E diz: "Mas cheguei em casa, gritei, escutei a música e me senti, né? Pô, agora sou eu, Regina Casé, Sonia Braga e Vera Zimmerman (cita outras homenageadas pelo baiano). Um luxo!".
A atriz, que já havia sido musa de Caetano num CD anterior ¿ "Ele tinha um pôster meu, da Trip, no estúdio" ¿, desmente qualquer caso amoroso com o baiano. "Nunca tivemos nada, é amor platônico". Carnal é a sua relação com Dado Dolabella, há sete meses. Bem-resolvida, ela nem se importa com o rótulo de Don Juan do namorado. "De fama eu entendo bem. Fofoca não me tira do sério. Minha casa é linda, meus amigos são incríveis. Minha vida está ótima, isso não me pega", tira onda.
Dublê de cantor, Dado terá trabalho se resolver homenagear a atual ¿ ele já divulgou letra escrita para a ex, Deborah Secco. "Vai ser uma 'responsa'. Mas o Dado adorou a música do Caetano e disse: 'Amor, chique, né?'".
Depois do príncipe, o soldadinho
Luana tem na manga um monólogo adulto ("é comédia de humor ácido"), mas seu maior propósito é o teatro infantil. Ela montou Alice no País das Maravilhas e planeja ser a bailarina de O Soldadinho de Chumbo.
Visto por mais de 100 mil pessoas em São Paulo, O Pequeno Príncipe pode custar a metade do ingresso (R$ 50) para quem levar uma lata de leite em pó na bilheteria da Uerj - Luana arrecadou 25 mil latas em SP. "Criança não vai sozinha ao teatro, sei que fica caro", reconhece.
Ela diz que a imagem de mulher sensual (planeja agora outro ensaio para a Trip) não atropela a de atriz e produtora de teatro infantil. Trabalhar para crianças é projeto de vida. "Gravei o piloto de um programa, Xereta. Apresentei a todas as emissoras, mas disseram que não é viável. A programação infantil de hoje é ruim", reclama.
Como toda mortal, ela também fracassa. Diz que a imagem de superpoderosa é mito. "Não existe mulher-maravilha. Choro no banheiro tomando banho. Já tomei dois pés na bunda. Sofri, emagreci, mas não curto fossa. Tenho espelho em casa".
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