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Bicho do Mato
Sábado, 30 de dezembro de 2006, 09h00 
Novela "Bicho do Mato" está em busca de ritmo
 
Gabriela Germano
 
Jorge Rodrigues Jorge/TV Press
André Bankoff contracena com Bia Seidl em  Bicho do Mato
André Bankoff contracena com Bia Seidl em Bicho do Mato
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Ramalho, personagem de Jonas Bloch, não está presente na gravação do capítulo 141 de Bicho do Mato. Mesmo assim, é o assunto central de uma das cenas gravadas nos estúdios do RecNov, complexo de estúdios da Record. Afinal, ele envenenou Laura, personagem de Bia Seidl que foi parar no hospital. Abatida, ela recebe a visita de Juba, personagem de André Bankoff, Cecília, de Renata Domingues e Mesquita, interpretado por Renato Scarpin.

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Como o momento é de apreensão - pois eles sabem que o vilão é capaz de cometer atrocidades ainda maiores -, Renato sugere ao diretor César Rodrigues algumas pausas em seu diálogo com Bia. "Vamos fazer uma novela mais dinâmica, com personagens refletindo menos e agindo mais", retruca César para o ator, em tom amigável.

Desde que estreou, em julho de 2006, a novela de Cristianne Fridman e Bosco Brasil não conseguiu responder às expectativas da Record em relação à audiência. Sem alcançar os resultados da antecessora Prova de Amor, tenta investir em mais ação, na tentativa de atrair a atenção do público.

"Nossa intenção é dar mais ritmo às histórias, com todas as ações transcorrendo de maneira bacana", confirma César Rodrigues. Não é à toa que, nos próximos capítulos, Ramalho ainda deve aprontar poucas e boas. Estão programadas muitas cenas de perseguição da polícia atrás do vilão. Sem falar na invasão de bandidos ao hospital para matar Laura e das brigas entre Juba e Tavinho, de Márcio Kieling.

Apesar dos rumores de que a crise do folhetim passava também por desentendimentos entre o elenco, pelo menos entre os atores que estavam presentes no "set" de gravação, o clima era de descontração. André Bankoff, o galã do folhetim, era o mais animado.

Nos pequenos intervalos para trocas de roupa ou ajustes de detalhes técnicos, ia logo brincar com algum câmara. E aproveitava para pedir votos nas eleições organizadas por veículos de comunicação, que o apontavam como um dos atores-revelação do ano. "Eu me sinto em casa aqui. Todo o pessoal da equipe é muito parceiro", afirma. André diz ainda que a insegurança que sentia no início do trabalho é bem menor a essa altura da novela. Ele comemora a repercussão de seu personagem junto às crianças. "É incrível como eles sabem tudo da novela. Acho que gostam porque tem muita cena de ação. E curtem o Juba porque ele é um cara do bem", gaba-se.

Renata Domingues, mocinha e protagonista do folhetim, é a mais requisitada. Mostra-se sempre muito concentrada. É uma espécie de "aluna mais aplicada da sala", que presta a atenção em todas as instruções do diretor. "Há atores que não gostam de ser dirigidos, preferem experimentar. Eu amo ser dirigida. Preciso disso para me sentir segura", explica, ao contar que não é fácil incorporar uma personagem tão grande, com forte presença na trama. "Mas é um prazer dar vida à Cecília. Vou ser outra pessoa depois dessa novela", exagera.

Após reclamar da maquiagem de última hora - "Queria saber porque a caracterização é feita na hora se todos sabem que a cena é essa?" -, o diretor volta suas atenções aos atores. Com a mesma calma e paciência do início dos trabalhos, parece um professor atencioso com os alunos. "Meu foco é o ator. Eles são as peças fundamentais para o bom desenvolvimento da história", enfatiza. E completa ainda que dar abertura ao diálogo é fundamental para que nada fuja do controle. "Não adianta induzi-los por nada. Eles têm que estar convictos para entender o que proponho", justifica o diretor.


 

TV Press
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